Médicos denunciam precariedade no Hospital Municipal de Parauapebas

     Oito médicos do hospital municipal fizeram uma denuncia na 20º Seccional Urbana de Parauapebas, sobre a má condição de trabalho enfrentada pela categoria no hospital público, relatando ainda que não tinham condições de exercer suas devidas funções por falta de medicamentos e materiais para realização de exames.

     Após o registro na polícia uma pauta de reinvindicação foi elaborada pelos médicos, detalhando com clareza ao poder executivo todas as dificuldades enfrentadas no dia a dia, devido à falta de medicamentos entre outros itens necessários para prestar um atendimento de qualidade à pacientes. Devido aos problemas enfrentados o corpo clínico prometeu diminuir o atendimento e passariam a atender apenas os casos de emergência, caso suas exigências não fossem atendidas.

Já na quarta-feira (26) o gestor municipal, Valmir Mariano e representante de alguns órgãos da prefeitura em seu gabinete se reuniram com Dr. Teófilo Soares de Almeida Filho. Durante o encontro Valmir Mariano foi informado sobre diversos fatos que estão acontecendo dentre eles a falta de medicamento que compõe a farmacológico do hospital, também foi pedido o restabelecimento dos convênios de saúde com hospitais particulares, a normalização do funcionamento do laboratório de analises bioquímicas, dentre outros itens.

Em nota a prefeitura disse que:

Nesta quarta-feira, 26, o prefeito Valmir Mariano, acompanhado da procuradora geral do Município, Quésia Lustosa, da secretária de Planejamento, Flávia Cristina Queiroz, da presidente do Conselho Municipal de Saúde, Leonice de Oliveira, e do assessor de Comunicação, Walmor Costa, ouviu, em seu Gabinete, representantes do corpo clínico do Hospital Municipal Dr. Teófilo Soares de Almeida Filho.

Na reunião, foram tratados assuntos sobre regularização e normalização do estoque de medicamentos que compõem o quadro farmacológico do hospital, reestabelecimento dos convênios de saúde com hospitais particulares, como também a normalização no funcionamento do laboratório de análises bioquímicas.

O prefeito Valmir Mariano tomou conhecimento também das situações trabalhistas dos médicos que atuam no Pronto-Socorro do Hospital quanto à regularização dos pagamentos salariais referentes à Lei de Plantão que estabelece o teto de 240 horas mensais por médico.

Sobre a situação dos medicamentos, estes já chegaram ao Hospital, estão sendo separados por lotes e disponibilizados para o tratamento dos pacientes.

Quanto aos reparos nos equipamentos danificados pela queda de um raio, também já foram providenciados. Os aparelhos do Setor de Bioquímica e Hematologia foram consertados.

Com relação às demais questões apresentadas, o prefeito voltará a reunir-se com os médicos na busca por soluções.

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