Queimada ilegal destrói pomar e castanheiras na zona rural

Proprietário de uma área na zona rural de Parauapebas, mais precisamente na estrada de acesso à Vila União Parauapebas, Eli Areias Oliveira foi surpreendido ao chegar no Sítio Grafite, o qual é destinado a citricultura irrigada, e perceber que várias árvores frutíferas haviam sido incendiadas, isso ainda na tarde do dia 19 do mês corrente.
Fazendo uma supervisão mais detalhada sobre ocorrido, Areias percebeu que seu vizinho João de Deus Rolindo de Carvalho, provocou um a queimada e não avisou aos vizinhos, tampouco tomou as medidas cabíveis para controlar o fogo, que, adentrou sua propriedade e saiu destruindo várias árvores frutíferas. O sistema de irrigação também foi destruído, prejudicando o desenvolvimento da lavoura.
João Rolinha, como é popularmente conhecido, cometeu crime inafiançável conforme a Legislação ambiental vigente. Uma vez que uma queimada tem que ter licença e conhecimento do órgão de segurança ambiental, que no caso é o Instituto Chico Mendes de Conservação e da Biodiversidade (ICMBio), onde cinco castanheiras ainda continuam queimando, sem esquecer outros tipos de árvores. Outra situação é que no local se trata de floresta de influência do rio Itacaiunas, ou seja, não haveria licença para tal ato.
Contudo, Eli Areias relata à reportagem que ao procurar a unidade do órgão em Parauapebas, foi informado que buscasse ajuda em Marabá, distante 180 quilômetros de sua propriedade, sendo que para Parauapebas são apenas 94. “Uma entidade federal não tem circunscrição. Ela tem que atuar onde acontece o fato”, se indigna Eli Areias, assumindo que terá que ir à Marabá tentar solucionar a situação.

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