Servidores manifestam na frente do Palácio do Governo

Munidos de panelas e faixas um grupo de servidores públicos de Parauapebas, representado pelo Conselho Municipal de Saúde, pelo Conselho Municipal de Assistência Social e o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar) manifestou pela manhã de terça-feira, 1º, na entrada do Palácio do Governo. Os manifestantes buscavam ser atendidos e ter seus direitos assegurados. Dentre eles, receber horas extras e salário atrasados.
Foi montada uma mesa de negociação presidida pelo chefe de Gabinete interino, Juranduy Soares, ainda com a participação da da secretária municipal de Administração interina, Lúcia Figueiredo, com o Sindicato dos Servidores Públicos de Parauapebas (Sinseppar) e os Conselhos Municipais de Saúde e de Assistência Social.
Em nota a prefeitura afirmou que, ficou definido que a Prefeitura fará o pagamento das horas extras efetivamente trabalhadas anterior à Circular Nº 050/2015. Já o salário dos servidores que tomaram posse nos meses de julho e agosto e que não puderam receber devido a inexistência de documentos será realizado por meio de uma folha de pagamento complementar até o próximo dia 10 de setembro.
Ainda segundo o governo municipal, todas as reivindicações do Sinseppar e dos Conselhos representados na referida reunião serão avaliadas pelo administração pública, dentro da viabilidade, atendidas nos prazos acordados. 
O Sinseppar divulgou que na reunião ficaram acertadas as seguintes deliberações:
– Será lançado uma folha complementar até o dia 10/09, para o pagamento dos novos concursados que ainda não receberam.
– O pagamento das Horas Extras efetivamente trabalhadas, faltando apenas ver de que forma será feito.
– Reabertura da Mesa de Negociação no dia 09 ou 10 de setembro com o sindicato
– Melhores condições de trabalho aos servidores, que será discutido na Mesa de Negociação.
Apesar das negociações, o sindicato da categoria afirma que todos os servidores permanecerão em Estado de Greve, que significa alerta e não efetivamente greve. Podendo a qualquer hora ser definido em assembleia uma possível greve, caso volte o descaso com as pautas.
(Texto e Fotos: Luís Bezerra).

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