239 pessoas são presas após briga entre torcidas organizadas em Belém

239 pessoas foram presas na tarde desta segunda-feira (23), em Belém, em decorrência de uma briga generalizada envolvendo torcidas organizadas do Paysandu (PA) e do Sport (PE). Não há confirmação oficial sobre feridos. O confronto aconteceu horas antes do jogo entre os dois clubes pela Série B do Campeonato Brasileiro, marcado para esta noite no estádio da Curuzu, na capital paraense.

A confusão teve início por volta das 12h, nas proximidades do estádio, na avenida Almirante Barroso, e se espalhou por ruas adjacentes, como a travessa Antônio Baena, rua do Chaco, avenida Romulo Maiorana, entre outras vias.

A sede de uma torcida organizada do Clube do Remo, que apoia o Sport, localizada na avenida Romulo Maiorana, próximo da Antônio Baena, no bairro do Marco, foi alvo de ataques com bombas, pedras e pedaços de madeira. Motoristas e motociclistas que passavam pela área precisaram desviar o caminho, seguindo orientações da Polícia Militar, que precisou usar balas de borracha para dispersar os agressores.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram torcedores correndo pela avenida Almirante Barroso, armados com pedras e pedaços de madeira. A reportagem do Grupo Liberal esteve no local, próximo do estádio da Curuzu, e constatou diversas prisões. Nas proximidades da sede da torcida organizada do Remo, também houve prisões. Em um vídeo, que também circula nas redes sociais, é possível ver um torcedor sendo agredido por outros, a chutes. Segundo testemunhas, ele foi socorrido para uma unidade de saúde, mas o seu estado de saúde não foi divulgado até o momento.

A Polícia Civil informou que os torcedores detidos foram conduzidos para a Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE). Em comunicado oficial, a instituição confirmou que o caso está sob investigação da Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE). “A Polícia Civil do Pará informa que mais de 150 pessoas foram presas e encaminhadas para a Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), onde serão ouvidas. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE)”, disse a PC.

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