Em entrevista a uma rede de TV britânica, o responsável catariano pelas obras da Copa do Mundo, Hassan Al-Thawadi, reconhece que entre 400 a 500 operários tenham perdido as suas vidas nos preparativos da Copa.
Algumas Organizações Não-Governamentais alertam que maior parte dos trabalhadores são imigrantes com rotinas de trabalho de mais de 14 horas por dia, e passam por intensa exposição ao calor do sol.
No Catar, existem cerca de três milhões de imigrantes que passam por maus tratos, vivem de maneira precária, sem folga, e consequentemente, sem as medidas de segurança adequadas.
Segundo Hassan Al-Thawadi, não se sabe o número exato de mortos mas admite que seu país precisa de melhorias. Ele ainda afirma que as fatalidades não estão apenas nas construções dos estádios, mas em outras obras de infraestrutura como pontes, saneamento básico, estradas e hotéis.