O ataque de um cão da raça pit bull virou caso de polícia em Belém. A tutora de uma cadela da raça buldogue francês denunciou que sua pet foi violentamente atacada pelo pit bull enquanto passeava com a cuidadora na rua Diogo Móia, no bairro do Umarizal.
Segundo o relato de Rebeca, a cadela chamada Bull saiu para passear com outro cachorro que vive na mesma casa. Ambos estavam acompanhados da cuidadora e usavam guias e peitorais. No entanto, quando passavam pela calçada da rua Diogo Móia, próximo à esquina com a rua Antônio Barreto, foram surpreendidos pelo pit bull, solto e sem qualquer acessório de segurança como a focinheira, por exemplo.
A cadela foi atacada na pata anterior esquerda, que ficou dilacerada. Um homem, que se identificou como dono do pit bull, apareceu em seguida e conseguiu controlar o animal. Após o ataque, Rebeca e o marido Adriano foram informados do ocorrido e logo procuraram atendimento médico veterinário para a pet de estimação. A partir do ocorrido, Rebeca passou a investigar o histórico do pit bull e, segundo ela, descobriu que esta não teria sido a primeira vez que o mesmo animal se envolveu em um episódio de violência. O pit bull já teria se envolvido em, ao menos, três outros registros de ataques, inclusive com a morte de alguns dos pets atacados.
Assim, Rebeca decidiu registrar o caso junto à Polícia Civil do Pará. Em um boletim de ocorrência, ela denunciou o dono do pit bull, Marco Antônio Parente Nogueira Filho e pai dele, que seriam os tutores legais do animal. Ela ainda declarou no BO que não recebeu qualquer tipo de auxílio por parte dos responsáveis pelo cão com as despesas médicas, remédios, exames ou transporte de seu pet após o ataque.
“Cobramos, mandamos todos os recibos e tudo mais que foi gasto, mas ainda não terminou o tratamento. Ela ainda está internada. Do que já foi pago, eles não ajudaram em nada, nenhum real, nenhum auxílio, absolutamente nada, nem preocupação com a minha cachorra”, declarou Rebeca, que informou que os gastos já ultrapassam mais de R$ 6 mil reais.
Já os tutores do pit bull afirmaram que estão sendo vítimas de perseguição e ameaças por parte de Rebeca e do marido, Adriano Borges da Costa Neto. Eles afirmam que o ataque do cão de estimação, que protege o imóvel onde vivem, foi um episódio isolado que os relatos de que o bicho teria matado outros cães não procedem. O ataque teria ocorrido desta vez porque o cão pulou de uma altura de quase 2 metros e conseguiu acessar a rua quando Marco Antônio e seu pai saíam com o carro da garagem.
Eles afirmam, ainda, que ofereceram suporte financeiro para arcar com os custos do tratamento da cadela de Rebeca, mas ela e seu marido teriam feito exigências incompatíveis com a condição financeira atual deles.