Com 24% de mulheres na força de trabalho, mineradora está prestes a atingir a meta de 26% até 2025
A Vale encerrou o ano de 2023 com cerca de 7.500 empregadas a mais do que em 2019, quando estabeleceu a meta de dobrar a representatividade de gênero na força de trabalho. O objetivo é chegar a 26% de mulheres até 2025 e construir um ambiente cada vez mais inclusivo, com oportunidades equânimes e onde as pessoas possam se desenvolver e ser quem elas são.
Desde que estabeleceu o compromisso público de ampliar a representatividade de gênero, a empresa tem focado na atração, retenção e valorização das mulheres por meio de ações afirmativas e com oportunidades de crescimento na carreira. De acordo com a gerente de Diversidade e Inclusão da Vale, Fernanda Castanheira, este trabalho é combinado com o fomento da inclusão, potencializando a capacidade da empresa de trazer soluções inovadoras e sustentáveis para a mineração e para a sociedade.
“Nosso avanço vai além da ampliação de representatividade, pois oferecemos desenvolvimento de carreira para mulheres de dentro e de fora da Vale e, ainda, letramento e capacitações para que empregados e lideranças entendam a diversidade como uma alavanca para sermos uma empresa cada vez mais segura e sustentável. Dessa forma buscamos construir um ambiente de trabalho com diálogo, respeito à pluralidade e engajamento para buscar as melhores soluções para o negócio”, explica Fernanda.
No Pará, a analista de suprimentos Wathina Borges Pacheco, natural de Conceição do Araguaia, tem vivenciado essa evolução na empresa. “É notório que estamos acompanhando a evolução da diversidade na empresa, principalmente porque é possível enxergar no organograma das áreas, cargos de liderança e posições estratégicas ocupadas por mulheres. Minha área é um exemplo disso”, destaca.
Pedagoga de formação, Wathina iniciou a carreira como Assistente Administrativo para área de Gestão de Contratos, em Ourilândia do Norte, e hoje atua na área de Suprimentos, com foco no desenvolvimento de fornecedores locais no Pará, nos municípios de Canaã dos Carajás e Marabá, onde reside. “Eu tenho orgulho de poder contribuir na geração de valor dentro e fora da companhia, a partir do diálogo social, na capacitação dos fornecedores para estarem aptos para fornecer ou prestar serviços para a Vale”, ressalta.
E para quem pretende encarar os desafios do mercado de trabalho, Wathina tem algumas dicas. A primeira delas tem relação direta com coragem e autoconhecimento. “Não tenha medo para ser protagonista da sua carreira, descubra que habilidades e competências que você precisa desenvolver. Crie um plano de autodesenvolvimento, busque feedbacks para saber no que e onde você pode melhorar e se desenvolver cada vez mais. Não espere as oportunidades, busque-as! E celebre suas conquistas! E claro, seja sempre cordial e tenha empatia com todas as pessoas ao seu redor, independente do ambiente”, finaliza.
Letramento para um ambiente inclusivo
A Vale promove letramento e ações de desenvolvimento para desconstruir as barreiras de gênero que impactam as trajetórias de suas empregadas. Alguns dos temas trabalhados são: “Vieses Inconscientes” e “Vencendo a síndrome da impostora”. Outras oportunidades que a mineradora disponibiliza abordam questões como “O papel dos homens pela equidade de gênero” e “Antimachismo – identificando e combatendo o machismo”, fundamentais para disseminar a cultura do respeito.
A empresa também atua no combate ao assédio sexual por meio de conscientização e gestão de consequências, construindo um ambiente respeitoso e seguro para a performance das mulheres dentro da Vale.O Treinamento Reagir, obrigatório para empregados e disponível também para toda a sociedade no site da empresa, orienta sobre o que fazer ao ser vítima ou presenciar uma situação de assédio sexual, destacando o papel dos aliados no combate a este crime. Saiba mais em www.vale.com/diversidade.
Desenvolvimento de carreira dentro e fora da empresa
Está na segunda edição o Programa de Aceleração de Carreira para Mulheres Negras, iniciativa que visa potencializar o desenvolvimento profissional de mulheres negras da sociedade. O programa, desenvolvido em parceria com consultores especialistas na pauta racial, é online, com aulas ao vivo, gratuito e tem duração de cinco meses, com uma média de três horas de dedicação semanal. Por meio de oficinas temáticas, mentoria individual, letramento e aulas com executivas negras renomadas no mercado, a mineradora quer contribuir para o fortalecimento de competências e habilidades de profissionais negras, dando suporte para que se destaquem no mercado de trabalho.
O desenvolvimento de carreira de seus empregados também é um objetivo da Vale. Além do programa Potencializando Talentos, que tem o objetivo de aumentar a prontidão de empregados que demonstrem potencial de assumir posições mais estratégicas dentro da organização, e que teve turmas exclusivas para mulheres no ano passado, a Vale também promove a ação Conversas Inspiradoras. Voltado especificamente para empregadas, durante três meses, mulheres líderes da empresa têm a oportunidade de receber mentoria de profissionais renomados de mercado que atuam nas mais diversas áreas e segmentos, a fim de trocarem experiências e compartilharem novas formas de pensar e atuar. A iniciativa visa o empoderamento das empregadas e o desenvolvimento de suas carreiras.
E em Marabá, outra iniciativa também está investindo na capacitação de mulheres: cerca de 50% das vagas do “Tecnored Capacita” são destinadas para o público feminino. O programa é desenvolvido pela Vale e sua subsidiária Tecnored, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).