A Justiça do Pará condenou Anderson a 26 anos de prisão pela morte da própria companheira, Amanda. O assassinato aconteceu no dia 9 de agosto de 2020, no conjunto Tenoné, distrito de Icoaraci, em Belém. Na época, a família da vítima afirmou que o crime foi passional. O acusado foi preso dois anos depois. A sentença foi proferida pelo juiz Edmar Pereira, da 1ª Vara do Júri de Belém. Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a pena deverá ser cumprida em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.
Foram ouvidas cinco testemunhas arroladas pela promotoria de justiça. Entre elas uma tia do réu. A mulher relatou que, quando adolescente, o acusado agrediu a própria irmã e que chegou a passar uma colher quente na barriga de um primo, uma criança de idade não informada. Na sequência, foi ouvida uma testemunha de defesa do réu. Não há detalhes sobre o depoimento.
A acusação sustentou a tese de homicídio qualificado por motivo fútil, por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por feminicídio. Após manifestação da defesa do acusado e votação dos jurados pela condenação de Anderson, a pena base aplicada foi de 28 anos. Houve redução em dois anos porque o réu confessou o crime, sendo por fim fixada em 26 anos em regime fechado.
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