Os dados mais recentes do Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revelam uma diminuição nos casos de covid-19 no Brasil. O boletim divulgado nesta quinta-feira (17) indica uma redução nas novas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, especialmente nas regiões Centro-Sul do país.
As informações analisadas se referem à semana de 6 a 12 de outubro, e a tendência é encorajadora, mostrando queda tanto a curto quanto a longo prazo. Isso se deve a uma diminuição dos casos associados à covid-19 e ao rinovírus, que é o principal causador dos resfriados comuns. No total, foram notificados 144.365 casos de SRAG este ano, com 47,5% apresentando resultado positivo para algum vírus respiratório.
O boletim também revela que a incidência de SRAG por covid-19 afeta principalmente crianças pequenas e idosos, enquanto a mortalidade tem sido mais significativa entre aqueles com 65 anos ou mais. Apenas dois estados, Mato Grosso e Pernambuco, apresentam aumento nos casos de SRAG, com Pernambuco enfrentando um crescimento preocupante de casos graves de rinovírus entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.
Analisando os dados das últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG foi de 14% para Influenza A, 8,3% para Influenza B, 5,3% para vírus sincicial respiratório, 32,1% para rinovírus e 26,7% para SARS-CoV-2 (covid-19). Dentre os casos positivos deste ano, 17,9% foram de Influenza A e 18,9% de SARS-CoV-2.
No que diz respeito às fatalidades, foram registrados 8.817 óbitos por SRAG, com 51,9% dos casos tendo resultado positivo para algum vírus respiratório. A covid-19 foi responsável por 52% das mortes entre os casos positivos.
Esses dados são um sinal positivo na luta contra a pandemia, mas ressaltam a importância de continuar monitorando as tendências e adotando medidas preventivas, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. A colaboração da população em seguir as orientações de saúde pública continua sendo fundamental para manter essa tendência de queda e proteger a saúde coletiva.
Foto: Robson Valverde/Sec-SC
Informações: Roma News