Cabo Militar acusado de matar namorado participa da primeira audiência

Acontece na terça-feira, 18, a primeira audiência do julgamento do Policial Militar CB/PM Gledson Maciel, 37 anos, acusado de matar com um tiro de pistola Mikaely Steffany Ferraz Spinola, 22, no dia 31 de setembro de 2016, com quem mantinha um relacionamento amoroso. A instrução acontece na sala do Tribunal do Juri, no Fórum de Parauapebas.

Relembre o caso – Na noite desta quarta-feira, 31, Mikaely Steffany Ferraz Spinola, uma jovem de apenas 22 anos supostamente tirou a própria vida em Parauapebas. O fato se deu no bairro Rio Verde, na residência onde a jovem morava com uma amiga, e o Cabo PM Gledson Maciel estava presente quando do acontecido. Os dois mantinham um relacionamento amoroso.

As primeiras informações dão conta que a arma usada para o suicídio era a usada pelo cabo em serviço e é cautelada da Polícia Militar do Pará, pois o servidor público que é lotado no 23º Batalhão de Polícia Militar, em Parauapebas. A arma foi apreendida e já enviada para perícia.

Informações repassadas pelo Delegado Gabriel Henrique Alves Costa, titular da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, dão conta que o casal havia saído para comer um espetinho e logo após retornou ao condomínio, situado na Rua Amazonas, onde deu-se início a uma discussão motivada por ciúmes. Em dado momento Gledson Maciel ficou assistindo televisão na sala e Mikaele Ferraz entrou no quarto. Logo em seguida o militar teria recebido uma mensagem de texto dizendo que a partir daquele momento ele poderia se sentir livre para ficar com uma nacional que atende por “Danny”, e logo em seguida escutou o estampido do disparo.

Logo após o ocorrido, o cabo PM entrou em contato com seus superiores no 23º BPM e todos os procedimentos cabíveis na ocasião foram adotados junto à delegacia de polícia Civil, IML e familiares.

O local do crime foi periciado e a necropsia feita na manhã de quinta-feira, 1º, mas o Instituto Renato Chaves ainda não divulgou o laudo.

O comandante da Polícia Militar de Parauapebas, Tencel Pedro, aguarda maiores informações sobre o caso para posteriormente emitir uma nota oficial da corporação. (Luís Bezerra)

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