Na madrugada desta sexta-feira, 11 de outubro, um crime brutal abalou a comunidade do Conjunto Taquaril, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Uma mulher de 42 anos foi presa após confessar ter assassinado seu companheiro, de 47 anos, em um ato de desespero ao descobrir que ele estava assediando sua filha de apenas 11 anos.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher relatou à Polícia Militar que mantinha um relacionamento esporádico com o homem. A decisão de cometer o crime veio após a descoberta de mensagens de teor sexual que ele havia enviado à sua filha por meio de um aplicativo de celular. Na noite anterior ao crime, o homem chegou em casa sob efeito de drogas e, segundo a mãe, teria alisado a menina enquanto ela dormia.
Para executar seu plano, a mulher ofereceu uma cerveja ao companheiro, fingindo não perceber o assédio. A bebida foi adulterada com um remédio para dormir, e, após ele adormecer, a mulher desferiu múltiplas facadas e golpes na cabeça dele com um pedaço de madeira. Em seguida, ela e um adolescente levaram o cadáver para um mato, onde o adolescente ajudou a cortar o órgão genital da vítima e colocá-lo em sua boca antes de atear fogo no corpo.
Moradores que presenciaram a cena acionaram a Polícia Militar, que encontrou o corpo carbonizado e com órgãos expostos. Um rastro de sangue levou os policiais até a casa da suspeita, que confessou o crime. A filha da mulher foi encaminhada para a casa de uma tia, que confirmou o assédio, mas descartou abuso sexual. A suspeita foi presa e levada para a Delegacia da Polícia Civil, enquanto o adolescente envolvido segue foragido. O corpo da vítima foi removido pelo Rabecão para o IML.
As investigações continuam para apurar todos os detalhes do caso, que gerou grande repercussão na região e levantou discussões sobre a violência doméstica e a proteção de crianças contra abusos. Este trágico incidente ressalta a importância de se discutir e combater a violência em todas as suas formas, além de reforçar a necessidade de um sistema de apoio mais eficaz para vítimas de abuso.
Informações por Roma news
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