Defesa Civil de Parauapebas é referência para o Brasil

O município conta com uma equipe técnica altamente qualificada e estrutura completa na Defesa Civil. O trabalho desenvolvido e os resultados alcançados são pauta de documentário que está em produção e será exibido nacionalmente.

Entre os 1.600 municípios brasileiros que contam com áreas de risco mapeadas, Parauapebas se destaca pela atuação da Defesa Civil e pela redução de algumas dessas áreas. Um documentário produzido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, vai mostrar a importância desse trabalho.

Equipes de produção do documentário entrevistaram ex-moradores de áreas de risco, técnicos e gestores públicos. A história de transformação do Alto Bonito, que deixou de ser um morro sem infraestrutura e ocupado irregularmente, será contada no vídeo, assim como o trabalho desenvolvido para eliminar outras áreas perigosas.

“A proposta do documentário é mostrar as boas ações que as prefeituras estão fazendo junto com os produtos da CPRM, e Parauapebas é referência para o Brasil. Em 2012 estivemos no município fazendo a Setorização de Risco e levantamos 13 áreas de risco, entre elas o morro Alto Bonito”, explica Diane Fonseca, geóloga e pesquisadora em geociência da CPRM.

“Era um local insalubre, com alto risco de deslizamento, tanto plano, quanto de blocos de rochas. Tinha inundação na base da encosta. Com a intervenção que a prefeitura fez, eliminou-se completamente aquela área de risco e hoje é um residencial modelo, onde a população tem água, esgoto, escola”, pontua a geóloga.

A área conhecida como Palafitas, no final do bairro Primavera, também estava presente no relatório feito pela CPRM em 2012. Hoje, o local está totalmente desocupado, as famílias foram remanejadas para projetos habitacionais do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap).

Em 2019, as equipes da CPRM retornaram a Parauapebas e mapearam novas áreas de risco, 91 ao todo. “Isso se deu em função do crescimento acelerado do município, o que dificulta um planejamento de território correto. Mas, verificamos também que algumas áreas de risco deixaram de existir, sumiram completamente, por conta de intervenções que a prefeitura fez”, complementa Diane.

“Hoje a equipe do CPRM está aqui não para mostrar novas áreas de risco e sim para dar ênfase ao bom trabalho desenvolvido. O governo municipal tem ajudado a salvar vidas com a eliminação desses locais perigosos e tem conduzido pessoas em situação de vulnerabilidade social para morar com mais segurança e dignidade”, destaca Jailson Oliveira, coordenador da Defesa Civil de Parauapebas.

Ascom/Pmp

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