Dia nacional do samba é comemorado em grande estilo no Barrcão da Escola de Samba do Primavera

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O dia nacional do samba foi comemorado com muita alegria

A tarde de domingo, 30, foi de muito samba no pé e comemoração ao dia nacional de samba no Barracão da Escola de Samba do Primavera, situado na rua São Luís, n°12, quem marcou presença pode curtir música ao vivo e se deliciar com uma bela feijoada.

Com organização da GRES Escola de Samba Mocidade Independente do Primavera, a comemoração ao dia nacional do samba aconteceu na tarde do último domingo, 30, e reuniu pessoas de todas as idades, que juntos celebraram essa data tão importante para os amantes do samba.

Para que esse evento acontecesse vários colaboradores como Dr. Adilson Santana, da clínica A Santana, Maria do Carmo do Hotel Igarapé, João da Churrascaria Fogão a Lenha, Rosana do Eventual, Bosco representando a Pirâmide Empreendimentos e Lúcia Ramos da Academia Artik que se dispuseram a contribuir.

Marcaram presença Gean Carlos, ex presidente da Liabespr (Liga das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos de Parauapebas e Região); Tânia, Diretora do CEUP (Centro Universitário de Parauapebas), Rose Valente, representando o museu de Parauapebas; Ivan, do Conselho da Cultura; Antônio José, presidente da Associação dos Deficientes Visual; Rute Alves, adjunta da Secretaria da Mulher; Clívia Pires, coordenadora do grupo Guarupe, Waldir Silva representando a Academia Parauapebense de Letras; Clodoaudo, presidente do Grupo Pará Folclore Raízes; Duilo representante das relações comunitárias da vale, além da comunidade primavera.

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Pinto o homem do sapato branco um dos organizadores do evento

A tarde foi de muita música ao vivo com o Beto de Maia, cantor e compositor; Edgar, do grupo de pagode Hora Extra; Cantor Aroldo Braga; cantor e compositor, Manelito. Também lindas apresentações de grupos folclóricos, como o Grupo Pará Folclórico Retimbá; da Bateria Show de Cavaleiros de Jorge. Além da feijoada preparada com muito carinho pela dona Sandra.

Para finalizar a comemoração dos Bambas foi feito ainda o baile da saudade e é claro que não poderia faltar, muito samba ao som da bateria da escola de Samba Mocidade Independente do primavera.

 

Um pouco da história do samba

O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba é tocado com instrumentos de percussão (tambores, surdos timbau) e acompanhados por violão e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas contam a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, com destaque para as populações pobres.

As raízes do samba foram fincadas em solo brasileiro na época do Brasil Colonial, com a chegada da mão-de-obra escrava em nosso país.
O primeiro samba gravado no Brasil foi  Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita por Mauro de Almeida  e Donga.
Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste período, os principais sambistas são: Sinhô Ismael Silva  e Heitor dos Prazeres.
Na década de 1930, as estações de rádio, em plena difusão pelo Brasil, passam a tocar os sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta época são: Noel Rosa autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze.
Na década de 1970 e 1980, começa a surgir uma nova geração de sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Aragão, João Nogueira, Beth Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, João Bosco e Aldir Blanc.
Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha, Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho, Lupicínio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demônios da Garoa, Isaura Garcia, Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.

   Principais tipos de samba: 

   Samba-enredo
Surge no Rio de Janeiro durante a década de 1930. O tema está ligado ao assunto que a escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.

Samba de partido alto
Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regiões mais carentes. É o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto mais conhecidos são:  Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

Pagode
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (década de 1970), e ganhou as rádios e pistas de dança na década seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percussão e sons eletrônicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graças às letras simples e românticas. Os principais grupos são : Fundo de Quintal, Negritude Jr., Só Pra Contrariar, Raça Negra, Katinguelê, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.

Samba-canção
Surge na década de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e românticas. Exemplo: Ai, Ioiô (1929), de Luís Peixoto.

Samba carnavalesco
Marchinhas e Sambas feitas para dançar e cantar nos bailes carnavalescos. exemplos : Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balancê, Cabeleira do Zezé, Bandeira Branca, Chiquita Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.

Samba-exaltação
Com letras patrióticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.

Samba de breque
Este estilo tem momentos de paradas rápidas, onde o cantor pode incluir comentários, muitos deles em tom crítico ou humorístico. Um dos mestres deste estilo é Moreira da Silva .

Samba de gafieira
Foi criado na década de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rápido e muito forte na parte instrumental, é muito usado nas danças de salão.

Sambalanço
Surgiu nos anos 50 (década de 1950) em boates de São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influência do jazz.. Um dos mais significativos representantes do sambalanço é Jorge Ben Jor,  que mistura também elementos de outros estilos.

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