Empreendimentos comunitários contarão com investimentos da Vale para desenvolvimento no sudeste do Pará

Recursos financeiros e assistência técnica serão investidos em empreendimentos sociais de seis municípios em 39 comunidades. Empresa deve lançar também novo programa para incubadora de negócios

 

Empreendimentos criados por associações de agricultores ou produtores com potencial para ampliar a produção de alimentos ou outros arranjos produtivos no sudeste do Pará contarão com apoio da Vale. O objetivo é contribuir com as políticas públicas voltadas para geração de trabalho e renda no campo e fortalecer as capacidades locais de produção nos municípios onde a Vale mantém operações. Ao mesmo tempo, a empresa deve lançar novo programa para capacitação de negócios sociais e estabeleceu convênios com parceiros para estimular o empreendedorismo de forma sustentável no Pará.

Entre os arranjos produtivos que receberão investimentos estão a produção de milho, mel, frutas, cacau e aves, além da horticultura e hortas hidropônicas e a bovinocultura. Os setores foram definidos com base na viabilidade econômica de cultivos já realizados e também negócios que receberam incentivos da Vale e vem apresentando bons resultados. O total de 39 comunidades de Canaã dos Carajás, Parauapebas, Marabá, Curionópolis, Bom Jesus dos Tocantins e Ourilândia do Norte receberão apoio.

 

Desenvolvimento – “São projetos com potencial para fortalecer arranjos produtivos, favorecer a produção local e viabilizar outras atividades econômicas, além da atividade de mineração”, explica o gerente de Relacionamentos da Vale no Pará, Marcos Teixeira Almeida.

 

Um dos empreendimentos é a Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Acampamento Nova Esperança (Aprane), que se destaca em Parauapebas na produção de milho.  Segundo o presidente da Aprane, Osmair Prado, a produção vem aumentando ano a ano. “Em 2018, eram 38 hectares de área plantada com produção de 4.100 sacas de 50 quilos. Em 2020, a produção expandiu para 54 hectares e 5.400 sacas. Agora a previsão para esse ano de 2021 é produzir 6.700 sacas em área de 67 hectares”, conta o presidente. Hoje a associação tem cerca de 40 agricultores.

Campo de flores

Descrição gerada automaticamente

Na imagem, a produção de milho de agricultores da comunidade de Juazeiro, em Parauapebas, é um dos negócios sociais apoiados

 

Um dos fatores para o aumento está no uso da tecnologia da mecanização agrícola. Trator, implementos, a construção de um galpão para armazenar equipamentos e projetos de capacitação e assistência técnica foram doados pela Vale. Como resultado da produção, foi possível também que a associação adquirisse com recursos próprios mais um trator e outros implementos. “Esse método que adotamos para a gente melhorou muito. A relação de que a gente colhia não pagava os custos. Hoje a gente consegue atender de uma forma que a gente venha a ter lucro”, diz Osmair.

Novos programas irão apoiar negócios sociais

Também com o foco no desenvolvimento dos arranjos produtivos no território, a Vale em conjunto com a empresa Impacto Plus realizam, desde janeiro de 2021, trabalho de mapeamento, priorização e fortalecimento em cadeias produtivas da agricultura. A primeira etapa do trabalho, mapeamento, está em fase final de conclusão e na sequência, a ideia é seguir para consultas à produtores, governos e organizações sociais, a fim de contribuir com a definição de cadeias prioritárias.

Além dos arranjos produtivos, um novo programa a ser lançado pela empresa estará voltado para o desenvolvimento de fornecedores sociais. A iniciativa criada em parceria com a REDES/Fiepa objetiva criar um ambiente de incubação para os empreendimentos comunitários e com isso promover capacidades essenciais de gestão, em diversas áreas, para que eles se tornem aptos a fornecer bens e serviços para o mercado local.

Em outra frente, foi firmado convênio com o Instituto Terroá, onde a Vale vai disponibilizar cooperação técnica e financeira com foco no auxílio à captação de recursos para comunidades. Ou seja, o objetivo desse apoio é desenvolver capacidades e apresentar oportunidades para que as organizações locais possam ter acesso a recursos financeiros de fontes nacionais e internacionais e, dessa forma, articulem e gerenciem com independência projetos de inclusão produtiva, combate à pobreza, segurança alimentar e adaptação às mudanças climáticas.

Já a Fundação Vale, também lançou o programa Inova UP, que tem como parceiros o Centro de Empreendedorismo da Amazônia e a Wheaton Precious Metals. O projeto busca colaborar com o desenvolvimento e proporcionar a inclusão produtiva da juventude, com o apoio a mais de 400 jovens empreendedores de Marabá, Canaã dos Carajás e Parauapebas. Também iniciativas que gerem soluções para os principais problemas sociais e ambientais da Amazônia receberão assistência e acompanhamento por meio da AMAZ Aceleradora de impacto, que conta com o apoio do Fundo Vale.

   vale.com

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