Mais de 50 artistas do município vão participar da peça
O Centro Cultural de Parauapebas, no bairro Apoena, foi placo do lançamento da encenação “A Paixão de Cristo” nesta segunda-feira, 21. No evento, coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) foram apresentados o projeto cenográfico e os figurinos como um todo, que farão parte da peça, marcada para ocorrer entre os dias 15 e 17 de abril, no estacionamento em frente à prefeitura.
“O governo veio para apoiar, para alegrar aquelas famílias que sofreram, e hoje nós estamos aqui para comemorar. É o lançamento e estamos com todo grupo teatral de Parauapebas, todas as pessoas que vão fazer parte, são daqui do nosso município. Vamos valorizar os artistas da casa”, afirmou Sadisvan Pereira, secretário de Cultura.
Após dois anos sem a encenação, a Secult vai retornar com a peça e realizar o momento de adoração em parceria com as igrejas católicas do município e com os grupos de teatro local. A encenação “A Paixão de Cristo” é tradição em Parauapebas, celebrada durante a Semana Santa, se tornando um teatro a céu aberto e levando centenas de pessoas as ruas da cidade para acompanhar a peça, que reproduz em detalhes, os últimos passos de Jesus Cristo na terra até a sua crucificação.
“É uma festa que nos traz um momento de reflexão. É uma oportunidade de muita paz e alegria, eu acredito que através dos nossos artistas, que vão se apresentar, vamos ter uma festa linda para renovar esse espírito cristão, que as igrejas vêm trabalhando, buscando avivar no coração das pessoas”, comentou João Trindade, vice-prefeito de Parauapebas.
Mais de 50 pessoas vão participar da encenação “A Paixão de Cristo”, entre os atores da peça, cinegrafistas, figurinistas e costureiras. O artista plástico, Afonso Camargo, que está entre os organizadores, detalhou como será o evento, que promete voltar em grande estilo renovando a fé das pessoas.
“Nós entendemos em nossa espiritualidade, nossa religiosidade, para quem é cristão, que a encenação é um meio no qual evangeliza, dá uma espiritualidade em relação a isso e organizar de novo esse evento depois de dois anos parado, em função da pandemia, é muito importante. A gente renova a nossa fé através das ações, das encenações e das confecções”, destaca Afonso Camargo.