Estudantes do ensimo médio protestam na Câmara pedindo aulas

Durante a sessão da Câmara Municipal de Parauapebas, realizada na terça-feira, 12, os alunos do ensino médio exibiram cartazes e disseram palavras de ordem cobrando do parlamento um apoio junto ao governo estadual para que as aulas no Cidade Jardim tenha início. Os alunos estão desde o início do ano sem aulas e acreditam que o ano letivo de 2015 está prejudicado.
Na edição anterior do Correio do Pará publicamos a matéria completa sobre a situação e o que diz a responsável pela 4ª URE. Confira:
Para muitos estudantes do Ensino Médio, em Parauapebas, o ano letivo ainda não começou. No início de 2015 não havia espaço físico para adequar a quantidade de matriculados, e a promessa de duas novas escolas na cidade foi dada. Logo após os professores entraram em greve e só agora estão retornando às salas.
As aulas já reiniciaram na maioria dos municípios do Pará, e em parte de Parauapebas. Contudo, cerca de 800 estudantes ainda continuam sem aulas e ela segunda vez, acompanhados de pais e professores, eles interditaram um trecho da PA-160, pedindo o início urgente das aulas, para o anexo da Escola Eduardo Angelim que fica localizada no Bairro Cidade Jardim.
Os manifestantes não tiveram nenhuma aula e a preocupação é que o ano letivo já esteja totalmente comprometido. Devido a isso, os estudantes vão para a rua munidos de cartazes, pedaços de madeira e pneus. Com isso, almejam chamar a atenção das autoridades para que as aulas possam iniciar.
A reportagem conversou, via telefone, com a diretoria da 4ª Unidade Regional de Educação (URE), Alcinara Jadão, que ressaltou o elevado valor cobrado pelo proprietário do imóvel, onde funcionaria o anexo no Bairro Cidade Jardim. “Três imobiliárias fizeram vistoria e emitiram laudo confirmando que o preço cobrado pelo proprietário está exorbitante, muito além do cobrado no mercado”, afirmou Alcinara.
A diretora da 4ª URE explicou que um engenheiro e um técnico da entidade já se encontra em Parauapebas para avaliar o prédio e conversar com o proprietário no afã que ele reduza o valor do aluguel. “Mas, a Seduc está trabalhando para que as aulas iniciem o mais rápido possível”, disse Alcinara, sem definir uma data para o início das aulas naquele logradouro.
Sobre as manifestações, a educadora desconfia que haja envolvimento de grupos políticos que possam estar incitando os estudantes promover atos dessa natureza, inclusive com participação de professores ligados a partidos políticos. “A educação não tem bandeira, a educação não tem clero, a educação não tem partido, a educação é universal”, finalizou Alcinara Jadão. (Texto e Fotos: Luís Bezerra)

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