Uma mulher, identificada como Marciele Lopes Ferreira, de 28 anos, foi encontrada morta neste domingo (26) dentro de um barril, em uma empresa de construção civil, em Vila do Conde, em Barcarena, nordeste do Pará. Marciele era agente de portaria na empresa onde trabalhava há dois meses e onde foi encontrada morta.
Marciele saiu de casa, no sábado (25), ás 7h para ir ao trabalho. Por volta das 10h, o marido de Marciele tentou ligar para ela e não conseguiu, por isso foi até a empresa onde a esposa trabalhava, no local, o outro agente de portaria informou ao marido de Marciele, que ela teria saído pela manhã da empresa, pois estava com dor de estomago e foi buscar atendimento médico.
O marido de Marciele foi então até a casa da irmã da esposa e os familiares saíram em busca de Marciele, os familiares foram até a empresa, porém o agente da portaria não os deixou entrar, os familiares então começaram a fazer buscas em locais perto da empresa.
Em um local de mata perto da empresa os familiares encontraram vestígios de sangue. Um dos familiares disse que o suspeito que estava na portaria apenas dizia não saber de nada. A familia continuou em frente a empresa, e por volta das 5h30 de domingo (26) a família de Marciele diz que os suspeitos dentro da empresa tentaram ocultar o corpo da mulher.
Os familiares conseguiram ter acesso a empresa e um dos familiares encontrou um barril, olhou dentro e viu a mão da vítima, o corpo estava dentro do barril com pedra por cima. O 14° Batalhão atendeu a ocorrência, o local do crime foi preservado até a o Instituto Médico Legal chegasse para realizar a remoção do corpo. Já estão sendo feitas diligencias para apurar o crime e perícias foram solicitadas para contribuir com as investigações.
Segundo a família da vítima a polícia trabalha com algumas hipóteses, dentre elas estão mau relacionamento com um funcionário da empresa que exerce a mesma função que Marciele exercia e que também é sobrinho do dono da empresa. Crime passional, já que a namorada do suspeito de ter assassinado Marciele estava no local.
Outra hipótese é uma possível oposição de Marciele a atividades ilícitas dentro da empresa, pois a família afirma que Marciele era muito correta, ou porque a mulher de um dos suspeitos do crime – o sobrinho do dono da empresa – era funcionária também na empresa, e com a contratação de Marciele, havia sido desligada.
O dono da empresa está detido após contradições em seu depoimento a Polícia, segundo a tia da vítima, o dono da empresa falou em depoimento que não havia entrado em contato com o sobrinho, mas no seu celular a Polícia encontrou um histórico de ligações dele para o sobrinho e para a namorada do sobrinho. Ainda segundo a tia da vítima, o dono da empresa depois disso confessou ter ligado e confessou que voltou para o local do crime.
Com informações: G1 Pará
Foto: Reprodução/G1 Pará