O grupo fundamentalista islâmico Hamas anunciou que “todos os hospitais no norte da Faixa de Gaza estão fora de funcionamento”.
A informação foi confirmada pelo vice-ministro da Saúde do governo de Hamas, Youssef Abu Rish, que confirmou a morte de seis recém-nascidos prematuros e outros nove pacientes em cuidados intensivos devido à falta de tratamento por causa da escassez de energia elétrica.
O cerco das tropas israelenses aumentou em torno das unidades de saúde da região, principalmente na cidade de Gaza, porque, segundo o Exército, os locais estão sendo usados pelo Hamas para atacar Israel. No último domingo (12), inclusive, milhares de pessoas ficaram retidas no hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, enquanto o prédio de cardiologia e cirurgia ambulatória foi destruído em um bombardeio.
Segundo boletim das Nações Unidas, ao menos três enfermeiras morreram e infra estruturas vitais do hospital foram danificadas, como uma máquina de produção de oxigênio, os tanques de água e um poço, além da unidade de maternidade.
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