Líder do Grupo Wagner: ‘Recuamos para evitar derramar sangue russo’.

O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, fez sua primeira aparição pública após o fim da tentativa de rebelião. Ele disse que os mercenários recuaram para “evitar um derramamento de sangue de soldados russos”.

Prigozhin afirmou que o motim — abortado após negociação com o governo russo — não tinha a intenção de derrubar o governo do presidente russo, Vladimir Putin.

“O objetivo da marcha era evitar a destruição do ‘Wagner’ e responsabilizar os funcionários que, por meio de suas ações não profissionais, cometeram um grande número de erros”, disse ele.

Nesse sábado (24), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que houve negociações entre as partes, mediadas pelo governo de Belarus, e um acordo foi alcançado com o grupo. Ele acrescentou que “evitar derramamento de sangue é mais importante do que perseguir alguém criminalmente”.

Nenhum dos membros do grupo Wagner que participaram da rebelião será alvo de perseguição criminal. Além disso, os mercenários que não aderiram à revolta serão integrados ao Ministério da Defesa russo.

Desde o acordo, não se sabe onde Prigozhin está localizado. Segundo o pacto firmado, ele deveria viver em exílio em Belarus.

Redação Jornal Correio do Pará
Foto: Reprodução
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