‘Nego Drama’ é morto com dois tiros na cabeça em área de invasão no Barreiro

Um homem, identificado como Erick, o “Nego Drama”, de 24 anos, foi morto com dois tiros na cabeça, em Belém. O homicídio foi registrado em uma área de mata, localizada na invasão da Eletronorte, próximo da passagem Mirandinha, bairro do Barreiro. O local fica distante aproximadamente 1 km da pista.

Segundo a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência por meio do 1º Batalhão, “Nego Drama”, desde 2020, respondia, em liberdade, pelo crime de tráfico de drogas e a suspeita é de que o assassinato tenha relação com a vida pregressa da vítima. Ninguém foi preso.

O jovem pode ter sido atraído para o local onde foi assassinado. Uma pessoa da comunidade ouviu pelo menos três disparos de arma de fogo e acionou a PM, por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop). Essa pessoa, no entanto, não foi localizada pelas autoridades para fornecer maiores detalhes sobre o homicídio.

Chegando ao local, os policiais encontraram o corpo de “Nego Drama” caído ao chão. O rapaz fazia uso de tornozeleira eletrônica. A polícia reconheceu que o jovem havia sido detido na sexta-feira passada, dia 8, por quebra do monitoramento. Ele foi conduzido até a Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (Cime), da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), para colocar um novo aparelho e liberado.

Equipes da Polícia Civil e Científica do Pará foram acionadas para o local do crime. O corpo de Erick foi periciado e removido ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização do exame de necropsia. Apesar de ser morador do Barreiro, como informou a polícia, nenhum parente compareceu ao local da ocorrência, onde prevalece a “lei do silêncio”, o que dificulta o trabalho das autoridades durante o processo investigativo.

Junto ao corpo de “Nego Drama”, os peritos encontraram apenas alguns materiais utilizados no consumo de entorpecentes, como cachimbo, isqueiro e abafador. Foram identificadas duas perfurações na cabeça. Somente os exames cadavéricos poderão detalhar as circunstâncias e tipo de arma usada no crime.

Foto: Cristino Martins/ O Liberal

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