A data que é celebrada no dia (02) de novembro, sempre deixa o cemitério bastante lotado, esse é um dos dias em que famílias e amigos tiram para ir até o local para prestar homenagens, acender velas, rezar e levar flores aos entes queridos que não estão mais conosco.
O cemitério de Parauapebas foi visitado por milhares de pessoas durante esse feriado, a Secretaria de Urbanismo (SEMURB) por meio do departamento do cemitério realizaram um belíssimo trabalho no qual entregaram aos visitantes velas, água, flores e panfletos e uma equipe bem preparada para receber os visitantes durante, durante o dia aconteceu varias missas e homenagens aos que partiram.
“Origem do Dia de Finados
Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.
O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.”
“Odilo (962-1049) tornou-se abade de Cluny, em Borgonha, na França, uma das principais abadias construídas no mundo medieval e responsável por importantes reformas no clero no período da Baixa Idade Média. Em 02 de novembro de 998, Odilo instituiu aos membros de sua abadia e a todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina a obrigatoriedade de se rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.
Apesar do processo de secularização e laicização que o mundo ocidental tem passado desde a entrada da Modernidade, o dia 02 de novembro ainda é identificado como sendo um dia específico para se meditar e rezar pelos mortos.
Milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios levar flores para depositar nas lápides em memória dos que se foram; outras levam também velas e cumprem os rituais mais tradicionais, como orações, cânticos etc.”
(Brasil Escola)