Pesquisa aponta: Estradas paraenses são consideradas ‘ruins ou péssimas’

Mais da metade das rodovias estaduais e federais do Pará apresenta problemas gerais de estrutura, conforme levantamento divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo o estudo, 79,2% da malha rodoviária pavimentada avaliada do estado apresentam algum tipo de problema, sendo consideradas regulares, ruins ou péssimas; e 20,8% da malha são consideradas ótimas ou boas.

A pesquisa aponta que 67,2% pavimentação das rodovias do estado apresentam problemas; 32,8% estão em condição satisfatória; e 1,2% está com o pavimento totalmente destruído.

Na questão da sinalização, 80,5% são consideradas regulares, ruins ou péssimas; 19,5%, ótimas ou boas; 20,9% da extensão está sem faixa central; e 25,5% não têm faixas laterais. O que pode caucionar uma série de acidentes por falta de sinalização adequada.

A pesquisa também identificou 213 pontos críticos nas estradas do estado, sendo 183 trechos com buracos maiores do que um pneu. As condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 40,6%. Isso reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos.

A BR-155 e 422, está última conhecida como Transcametá, estão no topo do ranking de piores estradas classificadas com o status “péssimo”. A BR-422 liga os municípios Redenção e Marabá e tem cerca de 344 quilômetros. Já a Br-366 liga Novo Repartimento, no Sudeste paraense, a Limoeiro do Ajuru, no Nordeste do Pará, e tem 336 quilômetros de extensão.

Como resultado para recuperar as rodovias no Pará, com ações emergenciais, de manutenção e de reconstrução, a pesquisa aponta que são necessários R$ 2,1 bilhões.

Ag. Pará

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