Polícia Civil indicia mulher que fingia ter câncer para aplicar golpes em Goiás

Camila Maria Barbosa, de 27 anos, foi indiciada pela Polícia Civil por fingir ter câncer para aplicar golpes. Segundo investigação da Polícia Civil, Camila realizava campanhas e rifas afirmando que o dinheiro seria usado para seu tratamento contra câncer. O caso aconteceu em Morrinhos, no sul de Goiás.

Em fotos e vídeos feitos por Camila é possível ver a jovem raspando os cabelos, em hospitais deitada nos leitos. Segundo investigação ela afirma ter câncer de mama.

A jovem disse em depoimento que há alguns anos teve a doença, foi curada, mas que no início de 2022 após realizar exame de dengue descobriu que a doença havia retornado com metástase no intestino e no pulmão.

Ela também afirmou que iniciou tratamento em julho de 2022 e realizou sete sessões de quimioterapia no Hospital Araújo Jorge, que fica em Goiânia e é referencia em tratamento contra o câncer, mas que a unidade de saúde meses depois perdeu o prontuário dela e o tratamento foi encerrado.

O Hospital Araújo Jorge porém negou que ela tenha sido paciente e inteirou que não encontrou regulação de Camila no Sistema Único de Saúde (SUS), nem com convênios ou como entrada como paciente particular.

Camila foi vista várias vezes por funcionários no Hospital, ela foi vista no Setor de Quimioterapia, usando um cartão de identificação interno da unidade de saúde em nome de outra pessoa, tirando fotos em uma maca. Ela passou a ser retirada do local pelos funcionários após ser flagrada várias vezes no local sem permissão.

Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de Camila, a Polícia Civil encontrou e apreendeu documentos e exames e nenhum dos exames comprovou que Camila tem a doença que ela afirma ter. A investigação do caso foi encerrado na quinta-feira (05/01)

Como a investigação não entende que existam condições para solicitar prisão preventiva, Camila não foi presa e deve responder a principio em liberdade.

A Polícia Civil divulgou o caso, com a imagem e nome de Camila, e segundo o delegado responsável pela investigação do caso, algumas vítimas foram até a delegacia e registraram ocorrências.

Com informações: G1 Goiás
Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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