Policiais das Delegacias Especializadas no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), vinculada à Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), da Polícia Civil, participaram da ação alusiva ao “Maio Laranja”, campanha nacional de enfrentamento e prevenção a crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
Durante a programação, realizada na Praça da República, em Belém, o público foi beneficiado por um conjunto de serviços de saúde, emissão de documentos, orientações jurídicas e atividades educativas, culturais e de lazer.
A estudante Kauane, 12 anos, que mora no bairro do Jurunas, tirou a primeira via da carteira de identidade, serviço ofertado pela Diretoria de Identificação Enéas Martins (Didem). “Estou acompanhada do meu pai, que também está sendo atendido na tenda de serviço. Aproveitei a ação para emitir minha carteira de identidade, pois é um documento que me dá direito e acesso a programas sociais”, contou.
A diretora da Deaca, Cristina Bastos, que funciona no prédio da Polícia Científica, em Belém, fala sobre o assunto, “Assim como atuamos com ações de repressão, também trabalhamos com a conscientização e prevenção perto da sociedade. Com essa oportunidade de participação no evento, a população conheceu outras linhas de atuação da Polícia Civil, que é uma instituição cidadã, presente para orientar e cuidar das crianças e adolescentes.”
Vale ressaltar que a Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca-CPC) já prendeu 16 homens investigados pela prática de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Todos estão à disposição da Justiça. As prisões são resultado de um intenso trabalho investigativo. Eles foram identificados, localizados e indiciados por crimes sexuais.
Segundo Ariane Melo Rodrigues, diretora da DAV, é dever de todo cidadão denunciar a prática de crimes contra criança ou adolescente. “Nós, da PCPA, solicitamos a colaboração da população com informações que auxiliem em casos e investigações de violência contra crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas via telefone, e de forma anônima, através do Disque-Denúncia 181”, informou.