Polícia prende suspeito de envolvimento na morte de dentista arrastada por carro

Um homem identificado apenas como Paulo foi preso por suspeita de envolvimento na morte da dentista Andreza, de 45 anos. Ele foi preso no último domingo (13), no momento em que praticava um assalto no Conjunto Maguari. A morte da vítima, que também era pastora, ocorreu no dia 14 de setembro, na travessa Barão do Triunfo, no bairro da Pedreira, em Belém. Andreza foi arrastada por assaltantes que roubaram o carro dela.

Delegada da Polícia Civil, Maria Letícia, deu detalhes sobre como chegaram ao suspeito que teve a prisão decretada: “As nossas investigações acerca do latrocínio em que vitimou a dentista Andreza Kelly deram conta de que o autor é o Paulo Silas, preso ontem [domingo], em virtude de um assalto, também realizado em uma residência lá no Conjunto Maguari”.

Durante a prisão, o suspeito ainda chegou a ser baleado e foi encaminhado para o hospital. “Atualmente, ele [o suspeito] está internado no Hospital Metropolitano e está sendo submetido a procedimentos cirúrgicos. E, por ora, o que nos foi informado apenas isso”, detalha a delegada.

Além de Paulo, a polícia também faz busca para localizar outros possíveis envolvidos no crime: “Desde que ocorreu o crime, que vitimou a dentista, no dia 14 de setembro, nós iniciamos várias diligências na tentativa de identificar outros dois indivíduos. Chegamos à conclusão de que se tratou de Paulo Silas e de outros indivíduos, que, por ora, a sua identidade será preservada por razão das investigações. Ambos já possuem uma vida criminal pregressa considerável”, observa a delegada.

“Eles [os suspeitos] já respondem por outros crimes, já são condenados por outros delitos. O Paulo Silas possui quatro condenações e responde por outros dois processos, além dos que estão sendo investigados por nós e o crime de ontem [domingo]. Ele já tem uma vasta ficha criminal. E todos os crimes foram assalto e roubo com uso de arma de fogo. Além disso, ele já se evadiu outras vezes”, reforça.

A delegada completa: “Chegamos à conclusão que Paulo cometeu um crime após evadir-se de uma saída temporária, em agosto, no dia dos pais, e deveria retornar dia 2 de setembro. E não voltou. Assim como o comparsa dele, que também estava em saída temporária e se evadiu. Ambos estão com status de evadidos. Quando eles não retornaram, dia 14 de setembro, cometeram o crime. Outros indivíduos também já têm o costume de evadir. Não somente no Pará, mas em outros estados”, reforça.

Foto: Reprodução / Redes sociais

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