Começou no auditório do Tribunal do Júri do Fórum de Marabá, no sudeste do Pará, o julgamento do policial militar Felipe, acusado de matar o professor Ederson. Até o final da noite, ainda não havia saído a sentença.
O crime ocorreu em 2018. O professor foi morto a tiros após uma briga de trânsito na avenida Tocantins, Núcleo Cidade Nova. O Tribunal do Júri é presidido pelo juiz substituto da 1ª Vara Criminal, Wanderson Ferreira Dias, e o júri é composto por sete pessoas.
O réu é marabaense, mas estava lotado na Polícia Militar do Maranhão. Felipe é representado por duas advogadas. A tese da defesa aponta que o réu agiu de forma defensiva por achar que Ederson poderia estar armado.
O caso gerou grande comoção no município e o auditório ficou lotado por familiares, amigos e conhecidos de Ederson, que era professor do Instituto Federal do Pará (IFPA). Docentes e alunos do instituto também acompanharam de perto o julgamento, vestindo camisas em homenagem ao professor com a frase “Quiseram te calar, mas esqueceram que éramos sementes. #Justiça! #Paz!”, estampadas com uma foto da vítima.