Um dos centros de produção industrial de Parauapebas, o Polo Moveleiro, localizado entre os bairros Casas Populares 2 e dos Minérios, começa a ser revitalizado em uma parceria entre a prefeitura e a Cooperativa da Indústria Moveleira e Serradores de Parauapebas (Coopmasp).
Juntamente com o Distrito Industrial (DIP) e o Porto Seco, o Polo Moveleiro vai englobar a cadeia produtiva do município que não está diretamente ligada à mineração, por isso mesmo a importância de seu desenvolvimento por se tratar de uma alternativa econômica criada, há cerca de 10 anos, quando Darci Lermen também era prefeito de Parauapebas.
O programa de revitalização do Polo Moveleiro está sendo promovido por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden). As 95 movelarias existentes hoje receberão o apoio tanto do governo municipal quanto de instituições voltadas para o desenvolvimento de empresas, como o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que vai formalizar os empreendedores do setor.
O primeiro passo para a transformação do polo foi dado nesta quinta-feira, 16, com serviços de roço, capina e limpeza realizados pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semurb). As ações, contudo, vão mais além.
Em breve, os móveis produzidos no Polo Moveleiro farão parte de uma exposição que irá divulgar o trabalho feito pela mão de obra local. Desta forma, será possível aumentar as vendas dos produtores, tendo em vista que aproximadamente 90% da produção é consumida no próprio município, segundo a Coopmasp.
O presidente da cooperativa, Sérgio Ferreira, comemora a revitalização: “Este apoio que estamos recebendo vai ajudar a melhorar o trabalho que fazemos aqui, vai ajudar todo o polo”, garante ele.
O secretário municipal de Desenvolvimento, Isaías de Queiroz, diz que está conversando com a Vale, para que a mineradora conceda madeira proveniente de supressão vegetal, o que pode garantir matéria-prima por muitos anos à indústria de móveis de madeira.
Uma reunião com a empresa está agendada para o dia 28 deste mês. “Vamos discutir e amadurecer a proposta para utilizarmos a madeira que pode ser totalmente doada pela Vale. Já conseguimos a documentação considerada mais difícil”, informa o secretário.
Texto: Jéssica Diniz –
Fotos: Rafael Leguri – Ascom/PMP