Prefeitura de Parauapebas criará grupo de trabalho para analisar barragens de rejeito da Vale

A decisão foi anunciada durante reunião na manhã desta segunda-feira, 28

A semana na Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi) começou com uma reunião, 28, que discutiu o planejamento de ações que vão analisar o nível de segurança das barragens de rejeito da Vale no município de Parauapebas.

O encontro, conduzido pela Coordenadoria de Defesa Civil de Parauapebas (Comdec), contou com a presença do Secretário de Segurança Institucional Glauber Mota, representantes da Vale, ICMBio, Corpo de Bombeiros, Vereadores e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

“O assunto é amplo, e envolve vários setores do município, de municípios vizinhos e do estado. O papel da defesa civil nesse momento é acompanhar a construção dos planos de contingência dessas barragens que são de responsabilidade da mineradora. A partir desses planos de contigenciamento teremos uma visão mais ampla dos possíveis impactos diretos e indiretos à nossa cidade num possível cenário de desastre”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil de Parauapebas, Jales Santos.

Um dos pontos levantados durante a reunião foi à necessidade de envolvimento dos gestores dos municípios vizinhos nessa discussão como Curionópolis, Canaã dos Carajás e Marabá, uma vez que o raio das barragens do complexo Carajás, também englobam seus territórios.

Jales Santos lembrou que, no final do ano passado, foi realizado um simulado de “auto salvamento” com os moradores do entorno da barragem da APA do Gelado, e reforçou a necessidade de realizar simulados semelhantes nas demais áreas do Complexo Mineral de Carajás. Essa atividade faz parte de um conjunto de ações preventivas previstas em lei.

“O governo estadual já está criando um grupo de trabalho também, e provavelmente, Parauapebas estará representado nesse grupo. Enquanto isso, vamos criar um grupo de trabalho aqui em Parauapebas também, para que juntos possamos ter condições técnicas de avaliar os laudos e atestados de segurança que a Vale vier nos apresentar dessas barragens e a partir daí montar nosso plano de ação”, concluiu o secretário de Segurança Institucional, Glauber Mota.

Texto: Anne Costa

Assessoria de Comunicação – ASCOM | PMP

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