Preso principal suspeito de estuprar e estrangular mulher com alça de bolsa em São Luís

Na manhã desta sexta-feira (22), a Polícia Civil efetuou a prisão de Rodrigo Dias Ferreira, de 24 anos, no Anjo da Guarda, em São Luís. Ele é suspeito de assassinar Keyla Piedade Camelo, de 43 anos, em um matagal às margens da Avenida dos Portugueses. O corpo foi encontrado na manhã do dia 26 de dezembro de 2018.

Segundo as investigações do Departamento de Feminicídio da Polícia Civil, a vítima foi estuprada e estrangulada com a alça da própria bolsa. Autor e vítima não tinham relação afetiva, mas o assassinato foi considerado feminicídio porque houve violência sexual.

“Ele [Rodrigo] está preso temporariamente. A juíza concedeu um mandado de 30 dias, pois se trata de crime hediondo. Uma testemunha diz que foi ele quem passou em companhia da vítima naquela noite. Também temos um vídeo que pegamos de um ferro velho, que mostra um homem e uma mulher caminhando em direção ao local onde o corpo foi encontrado. Nesse vídeo, aparece o homem querendo tocar a cintura da vítima, que foi reconhecida como Keyla pelo filho. Ela não aceita a investida do homem, que é muito semelhante ao que prendemos. Inclusive, a bermuda que o Rodrigo usa hoje é a mesma usada no vídeo. Ela também foi submetido a exame e o DNA dele bateu com o DNA do material que foi colhido da vítima”, declarou a delegada Viviane Azambuja, responsável pelo Departamento de Feminicídio.

Após a prisão, Rodrigo foi encaminhado ao Centro de Triagem de Pedrinhas, em São Luís. A delegada Viviane também informou que Rodrigo nega a autoria do crime, mas entrou em contradição durante depoimentos.

“Ele entrou em contradição em vários momentos do interrogatório. Primeiro ele disse que passou o dia em casa e dormiu cedo. Logo depois, ele disse que esteve em uma festa na rua dele a partir das 18h e amanheceu nesta festa. Outro ponto de contradição é uma cicatriz que ele tem no rosto, que aparentemente foi causado pela vítima. Ele disse que foi um tijolo que caiu perto dele e arranhou o rosto”, contou a delegada.

 Por G1 MA — São Luís

 

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