Pequenas empresas, ateliês e costureiras paraenses trabalharam na confecção de mais de 194 mil máscaras de tecido encomendadas pela Vale. Foram onze fornecedores locais e mais de cem costureiras distribuídas em diferentes municípios como Canaã dos Carajás, Parauapebas e Ourilândia do Norte. A iniciativa contribui para aquecer a economia local neste momento de pandemia, fomentando novas oportunidade de trabalho e gerando renda. Os produtos comprados pela Vale estão sendo distribuídos aos empregados próprios e terceiros da mineradora no Pará.
A Vale instituiu em abril a obrigatoriedade do uso de máscaras em todas as suas operações no Estado do Pará. “Estamos reforçando as ações preventivas em nossas operações e disponibilizando novos itens como máscaras artesanais. A iniciativa também está contribuindo com a economia local, gerando trabalho e renda para a população”, destaca o gerente de Sustentabilidade Norte da Vale, José Carlos Sousa.
A costureira Cláudia Oliveira, de 35 anos, moradora de Canaã dos Carajás, decidiu iniciar a produção de máscaras quando seu trabalho com reforma e concerto de roupas foi paralisado com a pandemia.
“Está sendo muito gratificante trabalhar na confecção dessas máscaras. Eu estava parada e com minha renda comprometida.Assim pude ajudar financeiramente minha família. As máscaras foram um grande alento para ajudar nas despesas de casa”, disse.
As máscaras seguem padrões técnicos determinados pelo Ministério da Saúde quanto ao formato, ao tipo de tecido e passam por vistoria da área de saúde da mineradora. Elas funcionam como barreira que impede a propagação do vírus que causa a COVID-19 e devem ser usadas aliadas a outras formas de prevenção, como o distanciamento social e a higienização frequente das mãos.
O coronavírus pode ser espalhado por gotículas suspensas no ar quando pessoas infectadas conversam, tossem ou espirram. Essas gotículas podem ter sua formação diminuída pelo uso de máscaras.
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