Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, foi encontrada morta dentro de uma cova rasa em Jacundá, no sudeste do Pará, na noite de quinta-feira (26). Segundo a família, Flávia saiu de casa no último dia 14 de abril para ir a um bar com amigos e não foi mais vista em Marabá, também no sudeste do estado, cidade em que morava
Na quinta-feira (25), a Polícia Civil (PC) prendeu em Marabá duas pessoas suspeitas de estarem envolvidas no caso: Willian Araújo Sousa, de 31 anos, e a esposa. Após um mandado de prisão temporária ser expedido, à tarde, Willian se entregou espontaneamente, de acordo com a defesa
De acordo com a PC, Willian também era tatuador, conhecia a vítima e já tinha trabalhado junto com ela. A possível motivação para o crime não foi apontada e segue sob apurações policiais, que não informaram se os presos foram os “amigos” que saíram com Flávia no dia do desaparecimento.
Após o desaparecimento de Flávia, a família da trabalhadora ficou aflita e registrou boletim de ocorrência. De acordo com a PC, um trabalho de reconstituição dos possíveis caminhos que Flávia fez após sair do bar, quando foi vista pela última vez por câmeras de monitoramento, levou os agentes até local em que o corpo estava.
Segundo os policiais, o local em que o corpo estava era de difícil acesso. Os agentes precisaram desenterrar Flávia, que estava em uma cova rasa em Jacundá, cidade que fica a 114 km de distância de Marabá por estrada.
Além disso, as investigações também localizaram o carro utilizado para o crime, segundo a PC, que prossegue com as apurações.
O exame de necropsia feito na manhã desta sexta-feira (26), pelo Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, indicou que a tatuadora Flávia Alvez Bezerra foi assassinada por estrangulamento. O corpo dela foi liberado no início da tarde e está sendo velado no ginásio da Escola Deuzuíta Melo de Albuquerque, no Bairro das Laranjeiras (Cidade Nova).
Informações: Portal Pebão/G1/ Correio Carajás