Endrely Prestes Aguiar, como era conhecida a travesti, foi assassinada com um tiro no rosto após uma discussão com o cliente que se recusou a pagar o valor determinado do programa depois do ato sexual.
O atirador se aproximou com o carro quando efetuou um tiro na travesti que morreu na hora. Tudo isso aconteceu na madrugada de sexta-feira (9) em frente a um supermercado no centro da cidade de Canaã dos Carajás, no Pará.
O caso está sendo investigado pela Polícia Militar que já tem informações sobre o suspeito.
Outro fato parecido ocorreu em setembro desse ano, na cidade vizinha em Parauapebas. Uma travesti foi assassinada e outra com um tiro na perna nas redondezas da avenida Presidente Kennedy, onde muitas travestis costumam fazer programas pelo Bairro Beira Rio.
Em 2021, outra travesti foi executada no mesmo bairro.
Casos de ataques a travestis têm levantado questionamentos sobre possível motivação como homofobia, por exemplo. Diversas ONGs têm surgido pelo país com o intuito proteger transexuais e travestis.
Essa atividade de prostituição em ruas escuras e quase sem circulação de pessoas é propícia a esse tipo de violência acontecer, pois geralmente não têm câmeras de vigilância e por ser em lugares em não há muitas pessoas, dificulta as investigações por falta de testemunhas.