De acordo com a Adepará, devem ser imunizados bovinos e bubalinos com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades
Foi prorrogada até o dia 17 de dezembro a campanha de vacinação contra a febre aftosa informa a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). Já a notificação poderá ser realizada até o dia 24 de dezembro para a Agência. Devem ser vacinados animais com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades.
Cerca de 10 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados na segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa, em 127 municípios do estado do Pará. O produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais. Essa etapa abrange todo o território paraense, com exceção do arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na região oeste.
As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal, para apresentá-la à Adepará, comprovando que vacinou e atualizando seu cadastro. A Agência reitera que o produtor é o responsável pela vacinação e pode fazer a comunicação da vacina aos escritórios da Agência presentes nos 144 municípios, ou por meio eletrônico via internet, através do Siapec (www.siapec3.adepara.pa.gov.br).
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“A campanha foi prorrogada a nível nacional oportunizando ao produtor rural comprar e vacinar até o dia 19 de dezembro. Essa medida evita que ocorram prejuízos em relação à cobertura vacinal e prioriza o sucesso da última etapa de vacinação do ano”, frisa a diretora de Defesa e Inspeção Animal em exercício, a médica veterinária e fiscal estadual agropecuária Adriele Cardoso.
Agronegócio – Hoje, o Pará tem cadastrado o número de 25.393,591 milhões de cabeças de gado e é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como ‘Estado livre da febre aftosa com vacinação’. A segunda etapa da Campanha já faz parte do planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para retirada da vacinação do Pará.
O Pará sempre ultrapassa a meta estipulada OIE, que é de 90% de proteção em animais e propriedades, para áreas livres de febre aftosa com vacinação. Os registros das campanhas anteriores evidenciam que, regularmente, a meta é atingida e que normalmente os índices estão acima de 98%.
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O Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status ‘livre da doença sem vacinação’. Para realizar a transição desses status sanitários foram considerados critérios técnicos e estratégicos. A união dos esforços públicos e privados, a infraestrutura dos serviços veterinários e os fundamentos técnicos são a base para a conquista. O objetivo agora é que o Brasil possa retirar a vacinação contra a febre aftosa de todos os estados brasileiros.
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“Até o momento, a vacinação é a forma mais eficaz para que possamos ter a garantia da sanidade de nosso rebanho e, com essa garantia, o Pará nos elevou até o patamar de maior exportador de boi vivo. Assim, o empenho do produtor é um fator indispensável para que possamos manter esse status e, com isso, trazer maior valor agregado ao nosso rebanho.”, informa Joylson Bentes Canto, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA).
SERVIÇO
A Adepará está presente nos 144 municípios paraenses e disponibiliza a Ouvidoria para recebimento de denúncias. No site da Agência há os contatos dos escritórios das regionais. Os telefones são (91): 3210.1101 / 1105 / 1121. Por celular, o contato é o (91) 99392.4264.
Ag. Pará