Os vereadores Israel Miquinha (PT), Josivaldo da Farmácia (PP) e Anderson Moratorio (PDT) solicitaram ações para garantir cuidados de saúde a todos os cidadãos do município durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (6). Por meio de requerimento, também foi cobrado um plano de ação da Secretaria Municipal de Saúde.
Unidade de Cuidados Prolongados
Por meio da Indicação nº 215/2023, Miquinha pediu a criação de uma Unidade de Cuidados Prolongados (UCP) para a capacitação e acolhimento das famílias de pacientes com paralisias cerebrais, síndromes, cardiopatias congênitas e complicações decorrentes da prematuridade para a continuação dos cuidados em atendimento domiciliar.
“Temos pacientes que dependem de cuidados hospitalares por meses ou anos. Se esses cuidados puderem ser realizados em casa de forma segura e humanizada, poderemos desocupar leitos para outros pacientes. Essa capacitação é fundamental para promover a rotatividade de leitos em toda a rede de saúde, além de proporcionar um cuidado diferenciado e humanizado aos pacientes e suas famílias, contando com uma equipe qualificada e capacitada”, argumentou.
UTI neonatal
Na Indicação nº 223/2023, Josivaldo da Farmácia (PP) pediu a implantação de uma UTI neonatal em caráter de urgência em Parauapebas.
“A UTI neonatal é de extrema importância para o bem estar ou até mesmo sobrevivência dos recém-nascidos que necessitam de cuidados intensivos, graves ou complexos como, por exemplo, os nascidos prematuros, com malformações, com algum nível de dificuldade respiratória, infecções ou demais condições médicas que requerem mais atenção”, argumentou.
Plano de ação da Semsa
Já o vereador Anderson Moratorio (PDT) apresentou o Requerimento nº 31/2023, que foi aprovado por unanimidade, para que a Câmara envie ofício à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), solicitando a apresentação urgentemente de plano de ação de suas atividades.
Segundo o parlamentar, é necessário que a população acompanhe as medidas que serão tomadas em face da necessidade de cortes de contratos no serviço público, determinada pela Justiça, ao mesmo tempo em que a área da saúde deve manter todos os serviços essenciais à população.
“Todos os procedimentos administrativos devem ser amplamente divulgados, de forma a torná-los transparentes e, ao mesmo tempo, dar conhecimento a sociedade, e não menos importante o princípio da eficiência, este fundamental para que seja dada resposta de forma efetiva às situações de anormalidades”, concluiu.
Texto: Nayara Cristina / Fotos: Elienai Araújo / Ascomleg 2023
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