VALE e SECULT alinham últimos ajustes para inauguração do Centro Cultural de Parauapebas

Representantes da Vale, governo municipal e do Conselho de Cultura visitaram as instalações do Centro Cultural de Parauapebas na quinta-feira, 21. Espaçoso, confortável e com estrutura totalmente moderna, o centro dispõe de salas de música, dança, audiovisual, projeção, área para exposição, vestiários, biblioteca com duas mil publicações e um teatro com capacidade para 200 pessoas.

De acordo com o secretário de Cultura, Popó Costa, essa deve ser a última visita técnica para ajustar os últimos detalhes que faltam instalar no centro. “Agora vamos alinhar com a diretoria da Vale como será usado o espaço. Estamos discutindo a possibilidade de uma gestão compartilhada”, disse o secretário.

Com a gestão compartilhada, o centro continuará sob a responsabilidade da Vale, que durante cinco anos cuidará de toda a estrutura, segurança e limpeza do prédio. À prefeitura, por meio da Secult, caberá a parte de agendamento, programação cultural e funcionamento do centro, conforme explicou Popó.

A proposta de gestão compartilhada ainda será apresentada à Justiça do Trabalho. Em sendo aprovada, será preparada a fase de inauguração e funcionamento do centro, previsto para ocorrer até dezembro deste ano.

FOMENTO À PRODUÇÃO ARTÍSTICA

A construção do Centro Cultural é fruto de acordo de um termo de conciliação entre a Vale e o Ministério Público do Trabalho, que vem sendo acompanhado pelo Conselho Municipal de Cultura há quatro anos, desde a elaboração do projeto à implementação das obras.

Ivan Oliveira, membro do Conselho de Cultura, considera o espaço um avanço importante para o desenvolvimento cultural da cidade.  “É um espaço muito bacana que vai agregar para a cultura local, vai atender diversas linguagens, cultural e artística”, avalia ele.

Ivan destaca que o centro atende grande parte do movimento cultural da cidade e acredita que, posteriormente, ali poderá ser implantado um sistema de projeção para cinema e vídeo. “Agora é preciso pensar na manutenção do espaço, no fomento à produção artística e cultural, para que o espaço não fique ocioso e a população venha consumir os bens culturais produzidos na nossa cidade”, finalizou a produtor de vídeo.

Texto: Liliane Diniz

Fotos: Piedade Ferreira

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