No EFC Day a empresa apresenta as práticas de Inteligência Artificial, inovação e indústria 4.0 aplicadas na manutenção da Estrada de Ferro Carajás, uma das ferrovias mais eficientes e seguras do Brasil.
Quem utiliza o Trem de Passageiros ou vê os trens de minério da Estrada de Ferro Carajás circulando entre os estados do Maranhão e Pará talvez não saiba quanta tecnologia há por trás de cada viagem realizada. Inteligência artificial, simuladores em 3D, robôs, sensores e monitoramento em tempo real 24h por dia são apenas alguns exemplos do que a empresa utiliza para garantir à EFC a posição de uma das ferrovias mais eficientes e seguras do Brasil.
Para apresentar esse conhecimento acumulado, as tecnologias aplicadas e incentivar a prática da inovação no mercado local, a Vale está promovendo hoje (23) o EFC Day, feira de tecnologia com mais de 45 atrações entre cursos, palestras, exposições, estandes, meetup e oficinas. Entre os convidados estão universidades, start ups maranhenses e empresas como Microsoft, apresentando produtos e iniciativas ligadas ao assunto. Além dos 700 inscritos, o EFC Day é aberto ao público e acontece no Parque Botânico da Vale, na área de Itaqui Bacanga, de 9h as 17h.
“Com o uso de tecnologia, a Vale tem conseguido melhorar seus resultados ambientais, indicadores operacionais, otimizar investimentos e diminuir custos. Queremos dividir isso com nossos vizinhos, estudantes, imprensa e especialistas de mercado. A ideia é que essa conexão nos leve a uma transformação ainda mais sustentável”, afirmou Marcelo Fazza, gerente do Centro de Controle Operacional e Combustível e um dos responsáveis pelo evento.
O futuro já chegou na EFC
Desde que foi construída em 1986, muita coisa mudou no funcionamento da EFC. Hoje, a Vale já utiliza, por exemplo, Inteligência Artificial para gerenciar a manutenção da frota de 270 locomotivas e cerca de 20 mil vagões da ferrovia. Agora, as equipes contam com a ajuda de sensores instalados ao longo dos 900 quilômetros que informam em tempo real a situação dos rodeiros e trilhos em circulação. Os milhões de dados coletados são reunidos em uma central e permitem a construção de planos de manutenção assertivos, reduzindo custos e aumentando a segurança da frota. Conheça uma das tecnologias utilizadas na manutenção da ferrovia Carajás:
Waysides: conjunto de sensores instalados ao lado da ferrovia – os waysides – monitoram desgastes e impacto dos rodeiros (conjunto de rodas e eixo dos trens), temperatura e ruído de rolamentos, além de deslocamentos de truque (uma peça importante do vagão). Cruzando os dados gerados por esses sensores com informações de outros sistemas, a Vale criou modelos matemáticos que permitem às equipes de manutenção uma visão do comportamento dos rodeiros para os 30 dias seguintes. Com base nessas informações, a equipe consegue planejar a compra e manutenção dos ativos de forma a estender sua vida útil. Em um ano, o programa gerou economia de R$ 2,3 milhões – cerca de dez vezes o valor investido na sua execução.
Fonte: Vale