Os vereadores Josivaldo da Farmácia (PP) e Raianny Rodrigues (Pros) apresentaram, separadamente, três indicações na sessão ordinária da Câmara desta terça-feira (29), solicitando do governo municipal a inclusão do serviço de audiolivros para deficientes visuais na biblioteca municipal (Indicação nº 520/2022); aquisição e implantação de poltronas reclináveis e confortáveis para acompanhantes no Hospital Geral de Parauapebas (HGP) e na Unidade de Pronto Atendimento-UPA (Indicação nº 499/2022); e implantação de uma casa de apoio em Belém para pacientes que necessitem de tratamento de saúde e acompanhantes (Indicação nº 513/2022).
Audiolivros
No pedido de audiolivros para leitores com deficiência visual, Josivaldo da Farmácia justificou que a inclusão social de pessoas com deficiências visuais é um dever do poder público, assim como a acessibilidade ao conhecimento, informação, cultura e lazer de forma imediata e integral.
“Uma das ferramentas dessa inclusão pode ser através de sistemas de livros narrados, também chamados de audiolivros, que ajudam a tornar mais digna a vida dos portadores de visão debilitada ou falta total de visão”, destacou o parlamentar, revelando fonte do IBGE de que existem mais de 6,5 milhões de pessoas com alguma deficiência visual no Brasil, e a falta de refinamento nesse tipo de serviço dificulta o acesso aos recursos educacionais, atrapalhando o desenvolvimento pessoal e profissional das mesmas.
Poltronas reclináveis
Raianny Rodrigues justifica a sugestão para disponibilização de cadeiras reclináveis no HGP e na UPA, afirmando que o familiar ou cuidador que acompanha o paciente durante internação merece um olhar de atenção e cuidado, tendo em vista a importância dele para quem se encontra internado em leito hospitalar.
“A aquisição e implantação destas poltronas destinadas aos acompanhantes são de grande importância para humanização e cuidado do paciente, pois o conforto de quem acompanha seu familiar merece também todo o carinho, cuidado e respeito por parte da gestão pública”, reforça a legisladora.
Casa de apoio
Já na proposta para implantação de uma casa de apoio na capital do estado para atender a pacientes que buscam tratamento de saúde, Raianny Rodrigues explicou que o pedido se justifica devido à cidade de Belém ficar muito longe do domicílio dos pacientes que irão realizar os procedimentos de saúde, e também porque existe a necessidade de pagar hospedagem para ficarem na cidade para realização dos exames, cirurgias ou outros procedimentos, sendo que algumas pessoas não têm condição financeira para arcar com estas despesas.
“A casa de apoio deve também dar a possibilidade de a pessoa necessitada que esteja em tratamento ser acompanhada de algum membro da família ou amigo no período em que estiver fazendo uso da residência”, complementou a vereadora.
As três indicações foram aprovadas por unanimidade em plenário e ficaram de ser encaminhadas para análise do governo municipal.