Os usuários que estavam na sala de espera da Policlínica Municipal participaram de palestra alusiva à campanha do Dezembro Laranja – Mês de Prevenção ao Câncer de Pele. Na ação realizada na sexta-feira, 11, pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), foram explicados quais os sinais da doença e as melhores práticas de prevenção.
Dezembro Laranja, além de conscientizar a população sobre a prevenção quanto à exposição ao sol, tem como objetivo alertar sobre os sinais do câncer de pele para diagnóstico e tratamento precoce, o que aumenta as chances de cura, na grande maioria dos casos. Na palestra ministrada aos pacientes, a dermatologista Greice Grabner intensificou a importância do uso de filtro solar e as demais formas de proteção contra o sol.
“Em nossas palestras damos recomendações básicas que incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como por exemplo, evitar os horários de maior incidência solar (das 9h às 15h), utilizar chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo. Procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal” explica a médica.
A dermatologista também orienta para o uso diário de protetor solar com fator de proteção de no mínimo FPS30, com aplicação em intervalos de duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.
Os principais sintomas do câncer de pele são: manchas (que coçam, descamam ou sangram), sinais ou pintas (que mudam de tamanho, forma ou cor) e feridas que não cicatrizam. O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo como rosto, pescoço e orelhas.
O secretário de Saúde, Gilberto Laranjeiras, orienta que ao perceber algum sinal de câncer de pele, procure a sua unidade de saúde de referência.
Sobre o Câncer da Pele
Este tipo de câncer é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer de pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente.
Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberta no início, a doença tem maior chance de cura. Em todos eles, a exposição excessiva e sem proteção ao sol é o principal fator de risco que pode desencadear a doença, que pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza.
Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que as pessoas se examinem com regularidade, consultando um dermatologista em caso de suspeita. Também é importante que se examine familiares, pois muitas vezes os cânceres podem aparecer em regiões que não é possível reconhecer sozinho. Ao se expor ao sol, é importante que as áreas descobertas estejam protegidas, mesmo em dias frios e nublados.
Texto: Nívea Lima / Foto: Semsa
Assessoria de Comunicação/PMP