Um dos trabalhos essenciais para manter a organização e funcionamento de um hospital é a gestão e controle do fluxo de materiais. No Hospital de Campanha (HC) de Parauapebas, os insumos para o dia a dia foram os primeiros adquiridos, mesmo antes da montagem da estrutura. São milhares de materiais que garantem a proteção de trabalhadores e pacientes.
No HC, o controle de estoque dos materiais necessários para prestação de serviços aos pacientes e colaboradores é gerido de forma eficiente. O almoxarifado desempenha papel de apoio às atividades primárias e tem como principal objetivo abastecer os diferentes setores de forma segura e consciente.
Andrei Bastos é gerente administrativo responsável pelo controle dos estoques, planejamento, armazenamento e distribuição de materiais. Ele pontua que o trabalho é fundamental para garantir, sobretudo, agilidade. “Tive o convite desafiador de vir assumir este serviço porque já conheço os itens e a logística. Deixei parte da minha família em São Paulo para uma experiência única na minha carreira. Pessoalmente, estando aqui dou valor máximo ao atendimento, conforto e tudo que é necessário para manter o hospital funcionando”, diz Andrei.
A medicação adquirida é abastecida direto para dentro do hospital, e materiais como soro, álcool, gaze e avental ficam no estoque. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são obrigatórios para todos os servidores. Dentro de uma unidade pública de saúde, a falta de material hospitalar pode gerar consequências irreversíveis, por isso é importante o nível de atendimento ser cada vez mais eficaz. O foco é não deixar o almoxarifado desabastecido.
Diariamente, o uso dos principais produtos está entre 200 unidades de luvas (100 pares) e cerca de 100 toucas, por exemplo. São mais de 40 mil luvas, 8 mil aventais e 20 mil toucas disponíveis em estoque. Outro material de grande relevância são os óculos de proteção, renováveis, entregues para cada trabalhador. Quando o servidor sai da desparamentação, os óculos são higienizados e assim podem ser usados novamente.
Na área hospitalar, há um subestoque dentro da farmácia com objetivo de minimizar a necessidade de cargas entrando e saindo diariamente do local. Andrei Bastos explica sobre o fluxo. “Há um abastecimento grande dentro do hospital, e quando começa a necessidade de pegar produtos no almoxarifado central significa que precisamos comprar mais remessas”.
A organização de entrada e saída dos produtos garante eficiência para os profissionais de saúde. Para isso, Andrei conta com apoio da tecnologia no gerenciamento. “Hoje utilizo planilhas e também um sistema para ajudar a controlar tudo que entrou de mercadoria, e fazemos sempre inventários para deixar tudo dentro do controle”, explica o gerente.
O trabalho de cada um é importante para deixar o hospital em pleno funcionamento, principalmente com a qualidade de materiais e segurança para manter as pessoas e estrutura abastecidas. “Como estamos cuidando de vidas, buscamos minimizar qualquer tipo de estresse, e se depender de nós não haverá falta de material”, afirma Andrei Bastos.
O Hospital de Campanha de Parauapebas começou a funcionar em maio, numa parceria entre a Prefeitura de Parauapebas e a empresa Vale. É mantido sob a gestão do Instituto Acqua e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). São 100 leitos disponibilizados em grande estrutura montada para atender exclusivamente os casos de Covid-19 na região.
Texto: Assessoria de Comunicação – Instituto Acqua