Neste período de lockdown, a Guarda Municipal de Parauapebas (GMP), em ações conjuntas com o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros Militar, orienta e fiscaliza estabelecimentos e cidadãos nas ruas da cidade.
Ontem, 19, primeiro dia do decreto que suspende, temporariamente, serviços e atividades não essenciais, para conter a transmissão do novo coronavírus, os órgãos de segurança percorreram os bairros Liberdade, Cidade Nova, Rio Verde, Bairro da Paz, Guanabara, Palmares, Cidade Jardim e União.
“As orientações são feitas nos estabelecimentos e aos cidadãos que estiverem circulando na rua, para que tenham ciência de que, a partir de quinta-feira, as fiscalizações serão mais rígidas, em cumprimento ao decreto”, explica Aderson Oliveira, coordenador de Operações da GMP.
Além de fiscalizar o uso de máscara pelos cidadãos, o delegado Elcio de Deus diz que a Polícia Civil tem atuado também nos estabelecimentos. “A Polícia Civil, junto com a Guarda Municipal, tem feito um trabalho de fiscalização no comércio, para ver o que está funcionando ou não; vendo se adequaram às novas medidas e orientando a população de uma forma geral”, comenta.
O major Daniel Brito, sub-comandante do 23º do Batalhão de Polícia Militar, alerta ainda para a restrição de pessoas nas vias da cidade. “O objetivo maior é fazer valer o decreto do Estado, do lockdown. Ou seja, restringir as pessoas nesse acesso fora de casa. Podem somente os serviços essenciais e devidamente comprovados; tem que portar uma documentação idônea, além de sua identidade com foto”, destaca o PM.
Durante as ações, barreiras itinerantes são montadas e contam com a atuação do DMTT: “O órgão está dando apoio ao decreto do lockdown, do governador, com relação à segurança viária, mantendo a circulação dos veículos nas vias, dando mais segurança aos usuários e mantendo a fluidez no trânsito”, informa Raphael Pinheiro, gestor do departamento de trânsito.
O lockdown em Parauapebas segue até o próximo domingo, 24, com fiscalizações diárias por toda a cidade.
Ainda segundo o delegado Elcio de Deus, nos primeiros dias as ações são de conscientização, podendo ficar mais rígidas. “Há algumas punições previstas, desde advertência, inicialmente, à aplicação de multas, podendo até chegar ao fechamento do estabelecimento”, informa.
Conforme o Decreto nº 729, do Governo do Estado, a multa diária para situações de seu descumprimento é de R$ 150 para pessoas físicas e de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas.
Texto: Sara Dias / Fotos: Irisvelton Silva
Assessoria de Comunicação/PMP