A Petrobras divulgou que a partir, da meia-noite desta terça-feira, 09 de fevereiro, os três principais combustíveis apresentarão acréscimo nos preços.
Em Parauapebas, o preço da gasolina pode chegar à R$ 5,82.
Hoje ela custa em torno de R$ 5,37, com o aumento de 8,2%. Já o diesel, avançará em média 6,2% e o gás de 5,1%.
É o primeiro aumento após a reunião entre o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, e o presidente Jair Bolsonaro, na última sexta-feira em Brasília.
A região norte tem um dos valores mais altos em petróleo e gás.
Mais um aumento para o bolso dos brasileiros. E isso, após o anúncio dos caminhoneiros de uma possível paralisação, que tinha por objetivo a redução dos valores cobrados nos combustíveis.
Petrobras Segundo a estatal, o litro da gasolina vendido nas refinarias aumentará R$ 0,17, o que levará o valor médio para R$ 2,25 por litro. Esse reajuste equivale a um aumento médio de 8,2%. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,13, para R$ 2,24 por litro. Nesse caso, o valor equivale à alta de 6,2%. O gás de cozinha aumenta de R$ 0,14 por quilo, para R$ 2,77 – reajuste de 5,1%.
O reajuste acontece após a divulgação de dois comunicados sobre a política de preços da companhia no fim de semana. Na sexta-feira à noite, a empresa informou que a janela para verificação do alinhamento dos preços domésticos ao mercado internacional passou de trimestral para anual. A informação pegou o mercado financeiro de surpresa, principalmente porque a companhia informou que esse novo prazo vale desde junho do ano passado.
No domingo à noite, a empresa divulgou que a política de preços não foi alterada. “A manutenção da periodicidade de aferição da aderência entre o preço realizado e o preço internacional, adotada desde junho de 2020 e confirmada em janeiro de 2021, foi comunicada equivocadamente pela imprensa como alteração da política comercial da companhia”, informou a companhia.
Nesta segunda-feira, ao divulgar o novo aumento de preços, a estatal informa que os valores praticados “têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”.
A estatal reforça o discurso: “os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”. “Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, cita a nota.