Roberto Ferreira Dias, ex-diretor da Logística do Ministério da Saúde, Dias foi o primeiro a ter a prisão decretada pelo presidente da comissão, Roberto Ferreira Dias, vai responder em liberdade pelos crimes de perjúrio e falso testemunho por causa do depoimento dado por ele ontem (7) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado.
Dias assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), prestou novo depoimento que levo aproximadamente cinco horas, por fim pagou fiança de R$1,1 mil, foi liberado por volta da meia-noite e saiu do congresso sem falar com a imprensa. A defesa aponta ilegalidade na prisão e vai recorrer.
Entenda o caso
Em depoimento ao colegiado ontem, o ex-diretor negou ter pedido vantagens a Luiz Paulo Dominguetti para a aquisição de 400 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Ele também negou ter marcado um encontro com Dominguetti, vendedor autônomo da empresa Davati Medical Supply, em um restaurante de Brasília. Segundo o ex-diretor de Logística, o que aconteceu é que ele estava tomando um chope com um amigo quando Dominguetti chegou de surpresa no restaurante em companhia do tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde.
A versão apresentada pelo depoente, no entanto, foi colocada em xeque após a divulgação de áudios que mostram uma conversa de Dominguetti com outra pessoa, na qual ele confirma o encontro com Dias no dia 25, data em que ambos estiveram juntos no restaurante.
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