Produtores rurais de Parauapebas que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) estão recebendo da prefeitura sementes de milho da variedade BRS 4157 F1, mais conhecida como “sol da manhã”. Esse tipo de semente melhorada produz milho com alta eficiência em qualquer tipo de solo e ainda pode ser usada em dois ciclos de plantio.
Serão distribuídos 500 quilos de sementes para 50 beneficiados. As equipes técnicas da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) fizeram a seleção dos produtores e iniciaram a entrega de uma média de 5 a 10 quilos de semente de milho por produtor.
“Com a ajuda da prefeitura, melhorou bastante para o produtor. Fomos beneficiados na questão da destoca, gradeação, plantio e fruticultura. Todos os benefícios que têm na Prefeitura, sempre estamos participando. A gente só tem a agradecer porque com ajuda, esforço da gente e bom trabalho a gente chega lá”, diz o produtor rural, Antônio Souza.
O técnico agrícola e coordenador de assistência técnica da Palmares II, Rubens Freitas, explica que é importante que o produtor plante o “sol da manhã” longe de plantios híbridos, para que não haja contaminação por meio de animais polinizadores, que podem trazer pólen de milho híbrido.
“A intenção de entregar esse milho para o produtor é para que ele não tenha dependência dos produtores de sementes híbridas – que depende de semente todo ano. Esse milho resiste à baixa fertilidade do solo. O objetivo do governo municipal é manter a segurança alimentar do produtor familiar”, explica o técnico.
Conforme ressaltado por Rubens Freitas, além do milho há distribuição de sementes de outras culturas para os produtores, como açaí, cacau e banana, e ainda sementes de capim para quem faz parte do Projeto Leite a Pasto.
“A gente está sempre mantendo o produtor seguro, para que ele não dependa muito da indústria. A gente tenta manter o fortalecimento da agricultura familiar. Nosso açaí é melhorado, a semente de milho também. Todas as nossas sementes são fornecidas por órgãos certificadores de sementes, para evitar que o produtor fique dependendo de mudas feitas por ele mesmo, que podem ter contaminação”, diz ele.
Texto: Rayssa Pajeú / Fotos: Irisvelton Silva
Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP