Belém tem 5km de cabos de energia furtados em 2024

Com 5 quilômetros de cabo de energia elétrica furtados e um prejuízo que chega a R$ 100 mil, a Prefeitura de Belém e a Polícia Militar do Pará (PMPA) realizaram uma operação, em diferentes bairros da cidade, para combater a prática criminosa. Foram registradas 40 abordagens e diversas apreensões foram feitas. A operação de saturação foi deflagrada no final da tarde de segunda-feira, encabeçada pela Guarda Municipal de Belém em conjunto com o 2° Batalhão da PMPA, visando manter a presença dos órgãos de segurança pública nos bairros e logradouros mais afetados pelas ocorrências de furtos de cabos de energia.

A ação foi realizada nas praças Waldemar Henrique e Magalhães, no bairro do Reduto; Feira do Açaí, na Cidade Velha e na praça Santuário, em Nazaré. Ao total, 40 pessoas foram abordadas, o que gerou a apreensão de vários itens, incluindo facas, cachimbos, chaves de fenda e um alicate de cortar cadeados. A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), em parceria com a Luz de Belém, consórcio vencedor do processo de concessão administrativa do sistema de iluminação pública de Belém, lida diariamente com furtos de cabos. O prejuízo hoje, segundo a Luz de Belém, é de R$ 100 mil correspondente a 5 km de cabos furtados da iluminação pública só em 2024.

A Guarda Municipal de Belém destaca que prisões tem sido feitas no trabalho de combate ao furto de cabos de energia. No último dia 27 julho, dois homens foram detidos na praça Santuário. O crime foi flagrado pelos agentes. Segundo o inspetor Élcio Vale, chefe da Divisão de Operações da GMB, os criminosos furtam o alumínio e o cobre por serem metais valiosos e fáceis de vender.

“Estamos passando por um momento muito ruim de furtos de cabos, sejam de alumínio ou de cobre. Mesmo que estejamos nas ruas, fazendo dentro da lei o que é possível, com rondas, patrulhamento e até mesmo com o videomonitoramento em alguns pontos, o vandalismo continua acontecendo. Temos uma questão de vulnerabilidade social, pois esses furtos, em sua grande maioria, são cometidos por pessoas em situação de rua, viciados em drogas e bebidas alcoólicas”, avalia o inspetor.

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