Moradores do Liberdade I e União são orientados sobre obras do Prosap

Para orientar a comunidade sobre o início das obras da primeira etapa do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), a equipe técnica da área social do projeto iniciou na quinta-feira, 20, visita domiciliar aos moradores que residem nos bairros Liberdade I e União, nos trechos que serão interditados para execução da obra.

O morador da rua O, no bairro União, Francivaldo Ferreira Severo, de 40 anos, foi um dos primeiros a receber a visita da equipe social. “Eu sei que haverá transtornos com essas obras, mas eu ainda acredito que será para o nosso bem”, pondera ele, que inclusive aguarda por uma oportunidade de trabalho na empresa que executará a obra, a Transvias. “Cadastrei o meu currículo e recebi uma ligação para entrevista. Estou confiante de que vai dar certo”, almeja.

A ação de orientação aos moradores recebe o reforço de servidores do Departamento de Relações com a Comunidade (DRC), devidamente identificados com camisa e crachá, que realizam a entrega de material informativo sobre os impactos que serão gerados no dia a dia da população com o início do projeto.

“Alguns transtornos serão gerados, como poeira e barulho, porém são temporários. No material informativo entregue aos moradores, reforçamos os canais de comunicação para informações e dúvidas da comunidade”, diz a assistente social Eulália Almeida, subcoordenadora de ações sociais do Prosap, para informar que os contatos podem ser feitos pelo (94) 99973-0476 ou pelo e-mail [email protected].

Com as obras previstas para iniciarem no próximo dia 3 de março, as interdições ocorrerão nas ruas Perimetral Norte, Santa Catarina e Vinícius de Morais, no bairro Liberdade I, assim como nas ruas 11, 19, I, J, M, N, O e Sol Poente – nas proximidades do Igarapé Ilha do Coco – no bairro União.

A costureira Fausta de Jesus, de 51 anos, moradora da rua Perimetral Norte, no Liberdade I, sabe bem o que é transtorno. Com as chuvas do último ano, a água alcançou 30 centímetros da parede da sala da casa dela. “Para reduzir os prejuízos, colocamos cerâmica nas paredes da casa, mas queremos que esse problema de enchente seja resolvido”, diz a moradora, que vive ali há quase 16 anos.

As ações junto à comunidade seguem nesta sexta-feira, 21, e passam a ser permanentes, conforme o desenvolvimento da obra.

Texto e fotos: Jéssica Borges

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