Prefeitura de Parauapebas potencializa fruticultura para aumentar renda no campo

Produzir mais no mesmo espaço para aumentar a renda é a proposta que a Prefeitura de Parauapebas tem levado a dezenas de agricultores beneficiados por projetos de fruticultura no município. Com isso, a Secretaria de Produção Rural (Sempror) tem impulsionado a produtividade de 140 famílias com a sistematização de áreas para o desenvolvimento de cadeias de valor estratégicas em propriedades rurais.

Em 2019, com o apoio da Prefeitura, o setor de fruticultura conseguiu produzir aproximadamente 180 toneladas de frutas comercializadas na região. As culturas mais comuns são goiaba, cupuaçu, mamão, açaí, acerola, maracujá e banana. Este ano, a implantação de mais projetos vai garantir o avanço do setor nas próximas safras.

O produtor José Macedo é dono de uma pequena propriedade no assentamento Carlos Fonseca e é um dos beneficiados com o projeto de fruticultura da prefeitura. Ele acatou as orientações da equipe técnica que realiza o acompanhamento da área e fez um excelente aproveitamento do seu espaço com o plantio de culturas frutíferas permanentes conciliadas com a olericultura.

“Eu acho muito bom esse apoio da prefeitura que ajudou no meu plantio, e daqui mais uns dois, três anos, isso vai dar um rendimento muito grande porque o mamão, banana e o açaí vão dar direto”, comemora Macedo.

Em um hectare, o agricultor recebeu a sistematização do espaço, com o serviço de mecanização agrícola, adubo e entrega de mudas geneticamente melhoradas – neste caso, o Açaí BRS Pará – a banana e em breve o mamão, além de todo o sistema de irrigação.

Enquanto aguarda o desenvolvimento das espécies plantadas, José Macedo realiza o cultivo de culturas de ciclo curto nas entrelinhas do açaí, como a couve, alface, cheiro verde, quiabo, milho e outras. A expectativa é que quando o açaizeiro se tornar safreiro a propriedade alcance dez toneladas de açaí por ano.

“O produtor tem se dedicado bastante. Com aproveitamento da área, ele se tornou um modelo ao intensificar o cultivo. Enquanto o açaí leva em média três anos para começar a produzir, ele está obtendo renda em curto prazo. E já vemos a melhoria tanto no aspecto econômico quanto no social, pois além de aumentar a renda ele já consegue gerar empregos”, elogia o engenheiro agrônomo da Sempror Diorcélio Ribeiro.

“É interessante os produtores já procurarem a Sempror para se inscrever e solicitar a visita dos técnicos que vão avaliar se a propriedade se encaixa nos pré-requisitos de seleção para serem contemplados por esses projetos”, esclarece o coordenador de fruticultura Rafael Freire.

Texto e fotos: Erika Sarmanho

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