‘CPI fará justiça aos brasileiros mortos pela Covid’, diz Omar ao ser eleito presidente da comissão

CPI da Pandemia elegeu senador Omar Aziz como presidente da CPI – Foto: Agência Senado

O Senador Omar Aziz foi eleito, com oito dos 11 votos, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, instalada no fim da manhã desta terça-feira (27). Na reunião, o Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi eleito o vice com sete dos 11 votos possíveis. Conforme indicação do MDB, partido de maior bancada do Senado, o Senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi escolhido o relator.

Omar Aziz defendeu que a CPI investigue fatos e apresente políticas de Estado para o enfrentamento de pandemias. “Estamos chegando a 400 mil mortes no Brasil. Precisamos fazer justiça a essas famílias enlutadas. Esta CPI, diferente das outras, está na casa das pessoas. Todos perdemos um familiar, um amigo ou um conhecido”, destacou Omar.

A CPI da Pandemia é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes. Ela foi criada a partir do requerimento do senador Randolfe e teve seu foco ampliado a partir do requerimento apresentado posteriormente pelo Senador Eduardo Girão (Podemos-CE). O RQS 1.371/2021, de Randolfe, propôs uma comissão de inquérito para investigar ações e omissões do governo federal no combate à pandemia de covid-19, com foco especial na situação do estado do Amazonas, primeiro estado do país onde hospitais reportaram desabastecimento de oxigênio para pacientes.

Depois, Girão apresentou o pedido (RQS 1.372/2021) para que a CPI investigasse, também, o uso de verbas federais repassadas a estados e municípios para o enfrentamento da crise sanitária. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, incorporou os dois requerimentos em uma única CPI, por considerar o segundo tema — as verbas repassadas aos entes federativos — conexo ao primeiro.

“Vamos fazer um trabalho técnico e transparente. O debate será proveitoso e esta CPI irá levar uma esperança maior na aquisição de vacinas e tecnologia. Não vamos discutir questões políticas em cima de 400 mil mortes. Vamos mostrar os caminhos que o Brasil deve seguir”, assegurou Omar.

todahora.com 

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