Guarda Civil de Parauapebas já apreendeu 181 linhas chilenas e com cerol

Linhas chilenas e/ou com cerol são um problema para segurança e saúde públicas a cada verão ou férias escolares. Pedestres, ciclistas e motociclistas são as principais vítimas de cortes que podem ser graves ou letais. De forma preventiva, servidores da Guarda Civil Municipal de Parauapebas começou um trabalho preventivo, que será intensificado a cada final de semana. Neste sábado e domingo (13 e 14), foram apreendidos 181 carretéis com as linhas perigosas.

Denis Assunção, secretário de Segurança Pública Municipal de Parauapebas, afirma que a operação visa acabar com o uso de cerol e linha chilena na cidade, materiais considerados perigosos. Além dos ferimentos graves ou letais a ciclistas, pedestres e motociclistas, há riscos para a rede elétrica, para as próprias pessoas empinando pipas e também para animais. Principalmente aves.

Além das apreensões, deverá haver trabalho de conscientização sobre outras formas mais seguras de diversão. A movimentação em todas as cidades do Pará vem aumentando, ao passo que os cuidados com a pandemia de covid-19 diminuiu. É prevenção para evitar acidentes graves, como ocorridos no ano passado. No entanto, a prefeitura de Parauapebas ainda não liberou dados desses acidentes.

Importante lembrar que se uma pessoa for ferida ou morta por conta de um acidente com cerol, cabe responsabilização criminal de quem já tem mais de 18 anos. Ou dos pais e também registro de ato infracional equivalente aos crimes de lesão corporal ou homicídio, no caso de adolescentes e crianças. Usar cerol ou linha chilena é crime previsto nos artigos 129, 132 e 278 do Código Penal Brasileiro, além do artigo 37 da Lei das Contravenções Penais.

Fonte: O Liberal

VEJA ISSO TAMBÉM